Enigmas da Primavera, de João Almino, por Clara Arreguy

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Clara Arreguy, Brasília, domingo, 16 de agosto de 2015

João Almino é um grande autor, a quem muito admiro, que tem Brasília como cenário e mesmo personagem de seus romances. Seu mais recente lançamento, “Enigmas da Primavera” (Record), não deixa de se ambientar na capital federal, mas vai mais longe, até a Europa, à procura da Espanha da ocupação moura…

Explico: numa sacada muito antenada com a atualidade, o escritor constrói um protagonista jovem, presente nos movimentos que agitaram o Brasil em 2013, quando grande número de manifestantes foram às ruas gritar contra aumentos de passagens, falta de verbas para saúde e educação, corrupção, padrão Fifa, etc.

Descendente de árabes, Majnun é um jovem romântico, apaixonado por uma mulher mais velha, casada, e pela cultura de seus ancestrais. Simpatiza com os movimentos que levam à Primavera Árabe e que sacodem velhos regimes do outro lado do mundo. Não sabe direito o que quer da vida, apenas que precisa pesquisar para escrever seu livro.

Com duas amigas e muitas dúvidas na alma, Majnun parte para a Europa, de carona com a Jornada Mundial da Juventude, ocasião em que sua simpatia pelo islamismo tromba também com o catolicismo da amiga. Sonhos e delírios acabam por conduzir o personagem – e a própria trama – para descaminhos que recuam das ousadias ansiadas, num tipo de anticlímax dado pela desestruturação emocional de Majnun.

O livro mais abre do que fecha questões. É culto, instigante, atual. Leitura de primeira, no padrão João Almino.

Também de João Almino, no mesmo evento de “Enigmas da Primavera”, foi lançado “Brasília” (Barléu), com fotos dele e textos de Ana Miranda. Interessante observar o olhar de um escritor investido da câmera fotográfica, a sensibilidade para os conceitos que definem Brasília do ponto de vista arquitetônico e da paisagem, mas com uma leitura que subverte o cartão-postal e nome de outra poesia. E os comentários de Ana Miranda completam tudo com a paixão que ela tem pela nossa cidade e a leitura sempre literária de seus ângulos e personagens.
Clara Arreguy, Brasília, domingo, 16 de agosto de 2015

João Almino é um grande autor, a quem muito admiro, que tem Brasília como cenário e mesmo personagem de seus romances. Seu mais recente lançamento, “Enigmas da Primavera” (Record), não deixa de se ambientar na capital federal, mas vai mais longe, até a Europa, à procura da Espanha da ocupação moura…

Explico: numa sacada muito antenada com a atualidade, o escritor constrói um protagonista jovem, presente nos movimentos que agitaram o Brasil em 2013, quando grande número de manifestantes foram às ruas gritar contra aumentos de passagens, falta de verbas para saúde e educação, corrupção, padrão Fifa, etc.

Descendente de árabes, Majnun é um jovem romântico, apaixonado por uma mulher mais velha, casada, e pela cultura de seus ancestrais. Simpatiza com os movimentos que levam à Primavera Árabe e que sacodem velhos regimes do outro lado do mundo. Não sabe direito o que quer da vida, apenas que precisa pesquisar para escrever seu livro.

Com duas amigas e muitas dúvidas na alma, Majnun parte para a Europa, de carona com a Jornada Mundial da Juventude, ocasião em que sua simpatia pelo islamismo tromba também com o catolicismo da amiga. Sonhos e delírios acabam por conduzir o personagem – e a própria trama – para descaminhos que recuam das ousadias ansiadas, num tipo de anticlímax dado pela desestruturação emocional de Majnun.

O livro mais abre do que fecha questões. É culto, instigante, atual. Leitura de primeira, no padrão João Almino.

Também de João Almino, no mesmo evento de “Enigmas da Primavera”, foi lançado “Brasília” (Barléu), com fotos dele e textos de Ana Miranda. Interessante observar o olhar de um escritor investido da câmera fotográfica, a sensibilidade para os conceitos que definem Brasília do ponto de vista arquitetônico e da paisagem, mas com uma leitura que subverte o cartão-postal e nome de outra poesia. E os comentários de Ana Miranda completam tudo com a paixão que ela tem pela nossa cidade e a leitura sempre literária de seus ângulos e personagens.
Clara Arreguy, Brasília, domingo, 16 de agosto de 2015

João Almino é um grande autor, a quem muito admiro, que tem Brasília como cenário e mesmo personagem de seus romances. Seu mais recente lançamento, “Enigmas da Primavera” (Record), não deixa de se ambientar na capital federal, mas vai mais longe, até a Europa, à procura da Espanha da ocupação moura…

Explico: numa sacada muito antenada com a atualidade, o escritor constrói um protagonista jovem, presente nos movimentos que agitaram o Brasil em 2013, quando grande número de manifestantes foram às ruas gritar contra aumentos de passagens, falta de verbas para saúde e educação, corrupção, padrão Fifa, etc.

Descendente de árabes, Majnun é um jovem romântico, apaixonado por uma mulher mais velha, casada, e pela cultura de seus ancestrais. Simpatiza com os movimentos que levam à Primavera Árabe e que sacodem velhos regimes do outro lado do mundo. Não sabe direito o que quer da vida, apenas que precisa pesquisar para escrever seu livro.

Com duas amigas e muitas dúvidas na alma, Majnun parte para a Europa, de carona com a Jornada Mundial da Juventude, ocasião em que sua simpatia pelo islamismo tromba também com o catolicismo da amiga. Sonhos e delírios acabam por conduzir o personagem – e a própria trama – para descaminhos que recuam das ousadias ansiadas, num tipo de anticlímax dado pela desestruturação emocional de Majnun.

O livro mais abre do que fecha questões. É culto, instigante, atual. Leitura de primeira, no padrão João Almino.

Também de João Almino, no mesmo evento de “Enigmas da Primavera”, foi lançado “Brasília” (Barléu), com fotos dele e textos de Ana Miranda. Interessante observar o olhar de um escritor investido da câmera fotográfica, a sensibilidade para os conceitos que definem Brasília do ponto de vista arquitetônico e da paisagem, mas com uma leitura que subverte o cartão-postal e nome de outra poesia. E os comentários de Ana Miranda completam tudo com a paixão que ela tem pela nossa cidade e a leitura sempre literária de seus ângulos e personagens.
Clara Arreguy, Brasília, domingo, 16 de agosto de 2015

João Almino é um grande autor, a quem muito admiro, que tem Brasília como cenário e mesmo personagem de seus romances. Seu mais recente lançamento, “Enigmas da Primavera” (Record), não deixa de se ambientar na capital federal, mas vai mais longe, até a Europa, à procura da Espanha da ocupação moura…

Explico: numa sacada muito antenada com a atualidade, o escritor constrói um protagonista jovem, presente nos movimentos que agitaram o Brasil em 2013, quando grande número de manifestantes foram às ruas gritar contra aumentos de passagens, falta de verbas para saúde e educação, corrupção, padrão Fifa, etc.

Descendente de árabes, Majnun é um jovem romântico, apaixonado por uma mulher mais velha, casada, e pela cultura de seus ancestrais. Simpatiza com os movimentos que levam à Primavera Árabe e que sacodem velhos regimes do outro lado do mundo. Não sabe direito o que quer da vida, apenas que precisa pesquisar para escrever seu livro.

Com duas amigas e muitas dúvidas na alma, Majnun parte para a Europa, de carona com a Jornada Mundial da Juventude, ocasião em que sua simpatia pelo islamismo tromba também com o catolicismo da amiga. Sonhos e delírios acabam por conduzir o personagem – e a própria trama – para descaminhos que recuam das ousadias ansiadas, num tipo de anticlímax dado pela desestruturação emocional de Majnun.

O livro mais abre do que fecha questões. É culto, instigante, atual. Leitura de primeira, no padrão João Almino.

Também de João Almino, no mesmo evento de “Enigmas da Primavera”, foi lançado “Brasília” (Barléu), com fotos dele e textos de Ana Miranda. Interessante observar o olhar de um escritor investido da câmera fotográfica, a sensibilidade para os conceitos que definem Brasília do ponto de vista arquitetônico e da paisagem, mas com uma leitura que subverte o cartão-postal e nome de outra poesia. E os comentários de Ana Miranda completam tudo com a paixão que ela tem pela nossa cidade e a leitura sempre literária de seus ângulos e personagens.