Sobre HOMEM DE PAPEL
“Ao olhar para o conjunto dessa já vasta obra, é possível perceber um sólido projeto literário —temas e ambientação retornam, criando uma espécie de constelação em diálogo, em que o escritor dá asa solta à imaginação. Um personagem pode saltar das páginas do livro que o abriga.” Stefania Chiarelli, Universidade Federal Fluminense (UFF), O Globo
“João Almino aciona com maestria muitas notas do cômico” Hélio Guimarães, Universidade de São Paulo (USP)
“Uma lição de literatura: surpreendente e inteligente, remetendo ao passado sem perder a atração pelo presente, denunciando e do mesmo passo contemplando. E irónico, claro, divertidamente irónico.” Abel Barros Baptista, Universidade Nova de Lisboa
“Em capítulos curtos, numerados e nomeados, Almino usa a sua já consagrada destreza narrativa para tecer uma trama movida pela argúcia e picardia.” Carlos Marcelo, escritor e editor, caderno Pensar, Estado de Minas.
“João Almino nos brinda com o seu oitavo romance, com o qual acrescenta um ponto importante ao conjunto de sua obra – uma obra, diga-se, vigorosa e rigorosa, de intensa leveza narrativa, e que inclui o ensaio literário e escritos de história e filosofia. Se no seu romance anterior, Entre facas, algodão, ele se fez o continuador da prosa realista, enxuta, metonímica de Graciliano Ramos, do mundo de casas repartidas dos meninos de engenho de José Lins do Rego, e até da poesia descarnada de João Cabral de Melo Neto, agora, com a pena da galhofa, tintas alegóricas, por vezes melancólicas, em outras utópicas e distópicas, João Almino resgata um personagem de Machado de Assis, e o enfia nas farsas e tragédias desse nosso tempo. Que ideia! Que estilo! Quanta arte e manha! Leio-o e releio ao mesmo tempo, sorvendo, deglutindo, absorvendo linha por linha, na maior empolgação.” Antônio Torres, escritor
“O melhor livro de João Almino… Almino faz com que seja verossímil que Aires saia do livro e circule por Brasília… Logo no início de Memorial, Machado escreveu que a publicação estava “desbastada e estreita” e indicou: “O resto aparecerá um dia, se aparecer algum dia”. Graças ao poder da literatura de inventar uma nova realidade, é como se Almino tivesse dado continuidade ao Memorial.” Paula Sperb, Quatro Cinco Um
“O melhor do livro é esse jogo, uma espécie de ´mise en abyme´, um romance dentro do romance, o que é muito engenhoso e divertido. Há também um ´trompe-l´oeil´ literário que brinca com a própria narração… Almino utiliza com muita graça o jargão de todas as categorias sociais, bem como os mais variados registros linguísticos como profundo conhecedor da língua portuguesa que é.” Vera Lúcia de Oliveira, Correio Braziliense.
“Ainda que o leitor nunca tenha lido Machado de Assis, Homem de papel flui machadianamente do mesmo jeito. O livro é escrito com um tipo de humor também machadiano, irônico e cortante, assim como a escrita é muito próxima deste autor, direta mas carregada de surpresas… Muita inspiração, humor fantástico e fabulação literária… Almino usa a ironia como estilo literário e motor do enredo. O recurso está na construção dos personagens, nas cenas, nos diálogos, no pensamento enroscado nele mesmo. Nada escapa ao olhar relativista e pessimista do livro-narrador, capaz de radicalizar a ironia até tudo se tornar ridículo ou fantástico… Tal como em Machado, o humor reflete uma compreensão filosófica do mundo que ilumina a dimensão comezinha da qual nenhum humano escapa e que induz a cálculos e ações equivocadas. Todos estão perdidos e a vida talvez não faça sentido algum… Nada de posicionamentos definitivos ou absolutos sobre os fatos, especialmente se capazes de descartar definitivamente a esperança.” Ana Cristina Braga Martes, escritora, RASCUNHO.
“Machado visita Almino em romance de gênio. // Homem de papel traz o último protagonista do maior romancista brasileiro, com sua sutileza explícita, a fúria de Barreto e um toque de Rabelais, para coroar grande feito de nossa ficção // Uma obra-prima da literatura é uma peça muito rara, muito especial, de altíssima qualidade.//… “Adestrado e bem-sucedido na saga homérica de voltar a Ítaca no romance anterior, o também magnífico (desde o título fidelíssimo) Entre Facas, Algodão, sobre o tema ancestral da volta ao pago sagrado, [João Almino] mostra no mais recente sua intimidade absurda com a ironia refinada do criador de Aires. Ao qual acrescentou a crítica amarga e arrebatada de Lima Barreto, inspirador secreto de seu primor machadiano. Policarpo Quaresma passeia pelas páginas de Homem de Papel em cenas antológicas… Saiba o leitor, que navega entre monstros e sereias, como o herói helênico depois da invasão de Troia por um cavalo de pau, que estes comentários irreverentes aqui expostos decorrem apenas de uma das muitas leituras da obra comentada. Essa parte da intromissão de um homem de papel na ficção brasileira com verve e delicadeza, dão-lhe todos os méritos para subir ao altar elevado do ciclo que a inspirou, como mais um produto do engenho do qual herdou o que de melhor nele há.” José Nêumanne Pinto, poeta e jornalista, Blog da Estação
“Valeria a pena esmiuçar esse romance divertidíssimo que é Homem de Papel (2022), de João Almino, no qual vemos ocorrer a ressurreição cômico-irônica da anta integralista”. Adalberto Müller, Universidade Federal Fluminense (UFF), Novos Estudos CEBRAP
“Daqui a cem anos ou mais, sua obra, tal como a machadiana, será fundamental para quem quiser conhecer o Brasil destes tempos. João Almino não deixa de exercer o humor à inglesa, ou a ironia, e ainda o humor cético, tal como Machado de Assis, construindo sátiras de fina textura. Como a da invasão de Brasília por uma legião de antas e da pretensão de uma delas de se candidatar à presidência da República. Tal como a obra que lhe inspirou, João Almino faz de Homem de papel não propriamente um romance, nem mesmo uma novela que tenha escapado às rédeas do narrador, com suas quatrocentas e tantas páginas, mas um relato, um diário, enfim, um memorial ou um testamento literário de um tempo em que já não há espaço para ilusões.” Adelto Gonçalves, autor de Gonzaga, um poeta do Iluminismo, Baía da Lusofonia
“Ri-me ou diverti-me, mas não só, com a leitura de um romance de explícita filiação machadiana, muito imaginativo, muito bem humorado, muito bem escrito, um livro que, até pelo seu narrador e protagonista transformado em livro, obriga a sair do livro não só para a realidade brasileira e diplomática mas também para a do enigmático e problemático e inóspito mundo atual, que, por muito que o repita, já não é o do tempo do Conselheiro Aires nem, pensando em livros e palavras que tentam capturá-lo, o de canetas como a de JK mas de computadores, celulares e redes sociais” Arnaldo Saraiva, Universidade do Porto.
SOBRE ENTRE FACAS, ALGODÃO
“O que torna a narrativa [de Entre facas, algodão] especial e confirma uma dicção única é a criação do espaço por onde evolui a narrativa, os lugares por onde se movem os personagens, a geografia que entranha nas relações.”
Beatriz Resende, Ilustrada, Folha de S. Paulo
“Que Almino continue nos surpreendendo com novos romances, que lance outras obras tão fabulosas como esta mais recente [Entre facas, algodão].”
Igor Zahir, Revista Bravo!
“Talvez mais do que seus aclamados romances anteriores, este livro de João Almino [Entre facas, algodão], sua obra-prima até agora, se inscreve vigorosamente no momento que a história do romance atravessa nestes inícios do século 21.”
Hans Gumbrecht, Universidade de Stanford
“Este fundo emocional, temperado pela linguagem direta, pelo poder literário da oralidade, recriada com uma tranquila nitidez, dá ao romance de João Almino [Entre facas, algodão] a sua marca estilística, de intensa leveza narrativa — a dádiva do texto que, pela empatia, nos prende da primeira à última página.”
Cristovão Tezza. escritor, autor de “O filho eterno” e outras obras de ficção.
“João Almino deu um adeus a Brasília, um simpático aceno de mão após escrever seis romances nos quais a capital figurava entre os protagonistas… É, no entanto, de Brasília que o personagem parte… A memória, João Almino ensina, não é uma só, fechada e acabada. É um processo em construção, com finais abertos, mesmo quando enfrenta a tentativa de ser apagada. O escritor tratou disso em livros como Cidade livre e As cinco estações do amor. E volta ao tema neste novo romance [Entre facas, algodão].”
Nahima Maciel, Correio Braziliense
“Que trama bem urdida. Que personagens bem delineados. Que domínio de linguagem e estilo. Que texto atraente, que fisga o leitor da primeira à última linha.”
Antônio Torres, escritor, sobre “Entre facas, algodão”
“Entre os romancistas brasileiros da atualidade, João Almino já conquistou a condição de clássico. A longa ficção estampada por Almino em livros como Cidade Livre e Entre Facas, Algodão destaca-se pela contenção da linguagem, a exuberância do estilo e o recurso da verossimilhança. A permanência da sua obra na história da nossa Literatura é para mim indiscutível. Como crítico literário, sempre recomendo com prazer a leitura dos seus livros.”
Dimas Macedo, escritor e membro da Academia Cearense de Letras.
“Neste novo romance de João Almino, “Entre facas, algodão”, as três dimensões da vida – espaço, tempo e família -, se interpenetram numa linguagem fascinante. Há mistérios, tragédias e amores. Há um ritmo que seduz desde as primeiras linhas. Há as contradições da condição humana. Arte de alto nível! Recomendo muitíssimo.”
Stella Maris Rezende, escritora.
“Seus livros são profundos, belos, bem escritos… Em seu novo romance, “Entre facas, algodão” (Record), João Almino acerta mais uma vez em cheio.”
Clara Arreguy, escritora.
“João Almino, mestre da literatura brasiliense e brasileira, traz no DNA a escritura dos grandes autores nordestinos. Quem sai aos seus não degenera, diz o ditado. Nesse romance, temos um continuador, no melhor dos sentidos, da prosa realista, enxuta e metonímica de Graciliano Ramos, do mundo de casas repartidas dos meninos de engenho de José Lins do Rego, e até da poesia descarnada de João Cabral de Melo Neto. Almino bebeu, com certeza, nessas fontes de águas límpidas e conseguiu criar a própria narrativa, singular. O engajamento de João Almino é moderno e contemporâneo. Sem a visão sociológica dos romancistas dos anos de 1930, sem a linguagem sensorial de um José Américo de Almeida, sem o idealismo romântico de Jorge Amado, sem militância política, Entre facas, algodão deixa de lado as utopias e se nutre apenas de um fio de esperança.”
Vera Lúcia de Oliveira, Caderno 3, Diário do Nordeste
“João Almino não gosta de se repetir. Com sete romances lançados, o escritor natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, vive uma eterna busca – do ponto de vista técnico e da arquitetura das narrativas – para estruturar mudanças nos textos.”
Isabel Costa, O Povo
“Um livro ao mesmo tempo melancólico e duro. De um lugar real.”
Francisco Carlos Palomares Martinho, USP, sobre “Entre facas, algodão”.
“Prosa fantástica, personagem interessantíssima, nas suas idiossincrasias, e ainda uma subtilíssima radiografia do Brasil atual, na sua (ir)resolução da dialéctica Casa Grande e Senzala, que se recria com inegáveis características diferentes e outras que parecem não passar nunca. Sem qualquer dúvida um dos melhores livros que li nos últimos tempos, até na sua aparência desprovida de qualquer pretensiosismo. Ser simples dá muito trabalho, como se percebe aqui.”
Ricardo Vasconcelos, Professor de Literatura, San Diego State University, sobre “Entre Facas, Algodão”
“Li Entre Facas, Algodão com prazer, achando difícil interromper a leitura a cada vez que as demandas da vida exigiam. Um livro , para mim, sobre a memória, com toda sua labilidade, falhas , lacunas, imprecisões e cargas emotivas. É um, talvez, como ler Santo Agostinho ou Maurice Halwachs falando desta mais que linda capacidade humana. A forma de diário, outra vez usada, redunda o próprio tema, assim como as dúvidas de seu narrador quanto a suas repetições.
Entre facas, algodão é também um livro sobre a gente que compõe esta cidade, pois o narrador é tão verossímil, pensei que poderia encontrá-lo no banco de um ônibus ou na fila do pão, na banca de revista.”
Elane Peixoto, UnB
“Leitura contínua, de um fôlego só, onde encontro um Brasil tão desigual! Suavidade e crueza; amor e erotismo nas lembranças do homem/menino que teima em recuperar o passado para entender o presente e deixa possibilidades para o futuro!
“entre facas, algodão” é um romance sucinto e veloz!”
Anna Rennack
“Um livro sobre o roubo da utopia, portanto sobre o nosso tempo. Mas também, ao fim, uma aposta alta e sonora no renascimento da esperança.”
Pedro Meira Monteiro, sobre Enigmas da Primavera
“Difícil imaginar conquista estética mais ousada para um autor consagrado”.
João Cezar de Castro Rocha, sobre Enigmas da Primavera
“Enigmas da Primavera”, novo romance de João Almino, é a primeira obra de peso, na literatura brasileira, a trazer para as páginas da ficção (e para a vivência subjetiva) os movimentos políticos dos últimos anos.”
Manuel da Costa Pinto, Folha de S. Paulo
“Como dar conta do presente, se nele estamos mergulhados? É desse projeto impossível que João Almino arranca o perturbador “Enigmas da primavera”, seu novo romance (Record)…Almino expõe como feridas, mas também como tônicos, perguntas que não sabemos responder. Perguntas, ou enigmas?
O romance se ergue sobre paradoxos insuportáveis: tolerância e intolerância, o impossível e o necessário, a utopia e o real.”
José Castello, O Globo.
“Se para conhecer a São Petersburgo do século XIX, é preciso ler Fiódor Dostoiévski (1821-1881), tal como para descobrir detalhes do Rio de Janeiro do final daquele século é fundamental percorrer os romances de Machado de Assis (1839-1908), daqui a cem anos, certamente, para saber como era (ou é) a cidade de Brasília (e o Brasil) deste começo de século XXI, será necessário ler Enigmas da Primavera”
Adelto Gonçalves, Caderno 3, Diário do Nordeste
“El indudable interés de la novela se acrecienta con la máxima actualidad de los conflictos abordados. Y entre sus aciertos formales hay que destacar el ludismo creativo de su narrador omnisciente, que reflexiona sobre su cometido en ingeniosos comentarios metanarrativos, con ironía y humor en sus observaciones sobre la historia relatada, recordando y anticipando cuanto le viene bien para su juego metafictivo. También resalta la destreza en el empleo del diálogo concebido como instrumento dialéctico en la confrontación de ideas y como medio para el desnudamiento de almas.”
Ángel Basanta, Presidente de la Asociación Española de Críticos Literarios, sobre Enigmas da Primavera.
Tal vez podamos hablar más ampliamente de ese libro que me gustó, que se lee con placer, pero cuyas frases quedan mucho tiempo flotando en la mente del lector, pues hace reflexionar, y mucho, sobre los tipos de realidad a la que nos enfrentamos nosotros, los hombres y mujeres de siglo XXI.
Enigmas de Primavera, un bello libro.
Antonio Maura, escritor y crítico literario español.
“A história, que ele queria, desde o princípio, que tivesse como ponto de partida uma certa desorientação do mundo atual, foi ganhando corpo. Enigmas da Primavera, lançado agora, aborda isso tudo e muito mais: família, amor, liberdade, responsabilidade, busca de identidade e de entendimento do mundo, rejeição, frustração e delírio.”
Maria Fernanda Rodrigues, O Estado de S. Paulo
“Dono de uma prosa ligeira e ágil.”
Nahima Maciel, Correio Braziliense, sobre Enigmas da Primavera
“Além da escrita precisa e muito bonita o livro tem uma história maravilhosa. Trata-se de um personagem que, num mundo sem ideologias, busca uma causa, um horizonte utópico, quase sempre através da internet: o islã, o antiamericanismo, uma razão que o leve à rua. Sem se deixar cair em esquematismos, vê Brasília, Granada e Madri como partes de um mesmo universo. Tive um professor na Universidade que disse que “Deus está na palavra”. É o que o livro faz. Termina falando de palavras em busca de sentidos. Um novelo sem fim de uma novela. Um livro para ser lido.”
Francisco Carlos Palomanes Martinho, Professor Livre-Docente do Departamento de História da USP, sobre Enigmas da Primavera.
“Uma narrativa absolutamente pós-moderna na forma e no espírito da mensagem. Para o historiador do futuro, mina de pistas para compreender o caos de nosso tempo.”
Alfredo Bosi, crítico literário e Professor Emérito da USP.
“Não é sempre que aparece um romance maduro, feito para durar, com atributos de clássico. Se as qualidades de um clássico são determinadas, entre outras coisas, pelo uso da linguagem, pela economia de meios e pela capacidade de espelhar a alma humana ou de reproduzir ou imaginar um construto social convincente, então talvez tenhamos em Cidade livre, de João Almino, um clássico no horizonte do possível.”
Eustáquio Gomes – Caderno Ideias, Jornal do Brasil
“Uma das principais virtudes da ficção literária é conseguir saltar as barreiras que a separam da história oficial. Isso acontece somente com as obras-primas e os grandes escritores. O diplomata João Almino, em seu quinto livro de paisagens brasilienses, escreve uma narrativa que alia a pesquisa histórica à imaginação de um ficcionista delicado, que caminha com segurança entre fato e invenção. Trata-se de Cidade livre.”
-Correio Braziliense
“Se, como até aqui João Almino ocupou o posto de ‘romancista de Brasília’, ou como diz Silviano Santiago, o mais completo ‘autor’ de Brasília, o imponente título que pode, talvez, soar por vezes pesado, o leva para o decisivo espaço de narradores de cidades, e o coloca em confronto com algum de nossos mais importantes escritores, especialmente os narradores que se ocuparam da antiga capital, do Rio de Janeiro.
… Está traçada a estratégia literária que vai conduzir a narrativa neste que, a meu ver, é o mais sofisticado dos romances de João Almino.
Com o vasto tecido que é a linguagem, vai sendo costurado o relato da criação de Brasília… A narrativa vai seguindo pelo avesso costurado. Pontos precisos, medidos, planejados, previstos. E os restos crescendo no entorno.”
Beatriz Resende
“Cidade Livre impressiona… Reafirma João Almino como romancista de Brasília, mas ele é bem mais… Ficção envolvente sobre história viva. O leitor, progressivamente seduzido, acaba tragado pela engenhosa armadilha urdida pelo pseudocronista da capital”
Ronaldo Costa Couto, Ilustrada, Folha de S. Paulo
Esse novo e extraordinário romance de João Almino redefine a nação brasileira como algo que esteve para ser inventado pelos homens… São as vozes migrantes que o ouvido afinado de João Almino vem surpreendendo. Capta-as com a sua implacável kodak romanesca… João Almino mói no áspero. Amor e amizade. Sexo e sensualidade. Desejo e violência. Daí o naipe de personagens, que tanto aponta para as transformações revolucionárias que deveriam ter sido quanto para as mutações comportamentais que estão sendo.”
– Silviano Santiago
“Quando o leitor cai em si, foi tragado: Brasília erigiu-se em microcosmo e metáfora do país, do universo, da existência, ou desse torvelinho vertiginoso que é a subjetividade.
– Walnice Nogueira Galvão
“Entre os melhores autores de nosso país. O Brasil está resumido em suas páginas, que são verdadeiramente antológicas.”
– Moacyr Scliar
“Ao ler João Almino e uns poucos outros sinto que a literatura brasileira continua viva e efervescente, porque ele tem coisas a contar, fala do país e do homem brasileiro, tem estilo — estilo é o que falta a um mundo de autores; estilo é o que marca um escritor. Essa é a nova literatura brasileira.”
– Ignácio de Loyola Brandão
“Uma das vertentes que me fascinam no romance contemporaneo é a liberdade que ele pode se dar na mistura de gêneros. João Almino está fazendo isso com maestria. Em ‘Cidade Livre’, a solução do blog virtual que não chega a aparecer mas com o qual o narrador, mesmo assim, dialoga, é muito inteligente. E um revisor com o nome do autor acrescenta a isso outra camada muito provocadora e rica. Fica uma estrutura rigorosa e amarradinha em torno da qual tudo pode dançar. E dança bem… É empolgante a atmosfera da construção da cidade, tão bem recriada (fui lá duas vezes, nessa época), já guardando em si tanto do que eclodiria depois.”
– Ana Maria Machado
“Almino tem sempre incorporado com grande criatividade técnicas derivadas do universo audiovisual e digital, compondo um dos mais fecundos diálogos contemporâneos — e não me refiro apenas à literatura brasileira — acerca do lugar ou dos lugares da literatura e do literário.”
– João Cezar de Castro Rocha
“Os dois últimos parágrafos são simplesmente grandes. Grandes pelo que em si dizem, mas também pelo que dizem um ao outro: a fonte incerta que o cronista ávido visita e inventa (a vontade inspiradora de Sayão, o segredo paterno enterrado logo após o sacrifício de Valdivino, a genealogia torta e obscura do sonho de Brasília, de um Brasil que se apaixona por si mesmo, por assim dizer) e, no último parágrafo, essa espécie de devolução daquilo que o narrador viveu, na figuração do instante longínquo de um contador-cantador que anuncia a verdura de um futuro desejado, entrevisto no desejo do ar laranja que balança o signo do desejo, as saias da tia, de algo que é e não é familiar.
“Foi delicioso ler. E, por vício ou por ofício, pus-me a pensar nos diálogos estabelecidos com a tradição literária brasileira.
“O final me fez pensar na voz narrativa de Macunaíma, do Mário de Andrade que se entremostra naquele contador de causos que reconstrói a arca da memória porque “ouviu falar”… A diferença é que não há papagaio palrador na história candanga, embora o esforço de recomposição da história seja também a tentativa de escuta de uma voz teimosa e, no caso de Cidade Livre, jogada entre o pleno encantamento do futuro e a dureza que enfrentam os que resolvem dar forma a ele.
…
“E quanto ao J.A. que escreve, e que é auxiliado pelo impertinente revisor João Almino, bem… Aí não preciso nem dizer em que outro diplomata pensei! O da pena vadia, ninguém menos.
“É um lindo livro.”
– Pedro Meira Monteiro
A ideia da mistura se espalha pela narrativa de João Almino, que junta personagens reais a seres imaginários, acontecimentos históricos a sonhos antigos, fatos a ficções. A figura encoberta de Valdivino está no coração do romance, como um sinal dessas fundações que, em geral, preferimos esconder, ou esquecer – alicerces que a arquitetura modernista tratou de desenterrar e de expor.
– José Castello
O livro é deliciosamente bem escrito, com linguagem fluente e bem cuidada. O texto encanta pelo ritmo, oscilando da loquacidade às reticências, da voluptuosidade imagética à simplicidade narrativa.
A leitura, atraente no estilo, cativa também pelo enredo.
Mas a força do romance vai ainda além… João Almino, ao escrever, faz História. Ao fazer História, fermenta a ficção. Nesse vai-e-vem, nessa fronteira coleante, João Almino vai encontrando a alma de uma cidade nova, surgida quase que de um dia para o outro, e que encantou o mundo inteiro ao nascer.
– Gunter Axt
Não é um romance apenas, é um documento precioso que capta o mundo submerso da história recente de uma cidade, de um pais e de uma forma de vida profundamente ancorada nas tradições (talvez esquecidas) do Brasil.
– Kathrin Rosenfield
João Almino faz questão de preservar ambiguidades inerentes aos fluxos da vida, e entra nessas águas valendo-se de matérias e perspectivas diversificadas, tanto em sua elaboração formal como nos fatos relatados, ficcionais ou históricos. Quaisquer analogias entre eles conformam unidades (cambiantes) a recobrir matérias que são heterogêneas. Quando o narrador procura resgatar tais unidades pela memória, busca princípios de inteligibilidade para fatos e pessoas, mas os desenhos da vida representada ficcionalmente não deixam de destacar a heterogeneidade de suas facetas, mais claras ou obscuras, amplas ou restritas, conforme os ângulos ou a dimensão das “frestas”, que canalizam suas observações.
– Benjamin Abdala Junior
A pesquisa em arquivos é intensa. Não só os cadernos manuscritos deixados pelo pai, acompanhados de versões da tia Francisca e, menos, de tia Matilde, mas jornais, revistas e fotografias, ajudaram o narrador a fazer tão prodigioso restauro de uma época que ganha vida, surge do nada, levantada pela força dos objetos, das coisas, dos filmes que eram exibidos no cinema da Condessa, da moda, dos carros, dos móveis de pernas palito. Cores, cheiros, percepções de um mundo em movimento.
– Angélica Madeira
A relação do pai com o filho, do filho com as tias é magnífica. As personagens femininas são deslumbrantes. E é muito engraçada a veia metalingúística, com um tal de João Almino sempre pronto a cortar as asinhas do narrador. Belo romance.
– Geraldo Carneiro, poeta
Almino é um escritor que sabe, mesmo, apresentar em linhas e entrelinhas toda a viagem saborosa que o sexo pode ter, como fez em outras obras, e como realiza magistralmente em Cidade Livre.
Marcio Renato dos Santos, Rascunho
“Um notável ficcionista!”O livro das emoções” é exatamente isso, uma fonte de emoção literária como raramente se vê. E realmente o Brasil está em suas páginas.”
-Moacyr Scliar
“O Livro das Emoções explora uma vez mais a cidade, com sua fracassada utopia modernista… É uma visão existencialista – e muito original – de Brasília.”
– Revista Veja
“O escritor João Almino já nos deu provas afirmativas do seu talento como ensaísta perspicaz e narrador atento. Agora, ele retorna para o nosso convívio com o ‘Livro das Emoções’ — uma densidade bem administrada e uma narrativa vigorosa.”
-Eduardo Portella, Professor Titular Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Membro da Academia Brasileira de Letras e Diretor de Pesquisa do Colégio do Brasil.
“A presença de um rigoroso trabalho técnico de estrutura e de linguagem é transparente.”
-Heloísa Buarque de Hollanda, Caderno Idéias, Jornal do Brasil
“João Almino, fiel às nossas mais caras tradições literárias, mas sem deixar de ser moderno, reforça a posição que já alcançara com os dois livros anteriores: a de um dos melhores romancistas de suaO LIvro das Emoções, de João Almino geração.”
– Adelto Gonçalves, Jornal da Tarde.
“Este é um romance de intensidades, de encontros apaixonados, tanto para o narrador quanto para o leitor… A trajetória de João Almino como romancista parece exprimir, numa versão condensada, a história do romance durante o último século: tendo atravessado vários níveis de experimentação formal, tendo se engajado em múltiplas estratégias para provocar seus leitores de maneira produtiva, ele é agora uma poderosa presença no que poderíamos chamar “a veia existencialista” do gênero.”
– Hans Ulrich Gumbrecht – Albert Guérard Professor in Literature, Stanford University, membro da American Academy of Arts & Sciences
“Espero cada livro de João Almino com a certeza de que vou encontrar em suas páginas uma surpresa inteligente. E nunca diminuiu meu assombro. Ele é um narrador quase único, que sabe transmitir idéias profundas sem que estas tirem vida da substância das histórias que conta… Diferentemente da invasão de romances lineares e verborrágicos que ficaram na moda…, a narrativa de João Almino avança com grande velocidade dando saltos na ação. Não preenche páginas por preenchê-las. Não fala demais. Não se detém onde não é necessário e nunca é previsível.”
– Alberto Ruy-Sanchez, escritor
“…Almino vislumbra na ficcionalidade uma forma especial de pensamento… O romance de Almino propõe assim a verdadeira força da experiência literária: literatura é pensamento em ação; literatura é filosofia que não pára de pensar.”
– João Cezar de Castro-Rocha, Crítico literário e Professor de Literatura da UERJ
“Li com enorme prazer, como se estivesse num filme de Almodóvar”
– Luciana Stegagno Picchio , Crítica literária e Professora de Literatura
“O deslizante jogo de engodos, que esta narrativa empreende, enfeitiça e leva o leitor pelo nariz.”
-Walnice Nogueira Galvão
“”Como é habitar a pós-utopia? Em seu brilhante romance, que faz pensar, João Almino capta as contradições da vida cotidiana em Brasília… É neste cenário –– belamente retratado em As Cinco Estações do Amor –– que Ana, a heroína vibrante de Almino, e seu surpreendente círculo de amigos aprendem o que é a identidade –– e o que ela pode ser.””
– Marjorie Perloff, autora de The Vienna Paradox e The Futurist Moment e Professora Emérita de Literatura Comparada na Universidade de Stanford
“O modo da narrativa é o de um travelling envolvente que se deixa arrastar por várias personagens e situações, muito diferentes entre si, nas quais ressalta a habilidade de João Almino para a confecção de biografias, como certa vez destacou João Lafetá, ou de instantâneos biográficos, como talvez se pudesse dizer, tendo em vista a analogia com as fotografias que ordenam a narrativa. Ressalta, também, a sua capacidade de manter o fio narrativo bem seguro em meio à variedade de registros produzidos pelo narrador. … Aproveitando a deixa do próprio narrador, imagino chamar de voyeurismo cego a esse modo narrativo, finamente explorado nesta quarta parte do romance brasiliense de João Almino.”
– Alcir Pécora, Professor de Teoria Literária da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
“Afirmar que esse livro representa a maturidade ficcional de João Almino é muito pouco. No entanto, se alguém dissesse que através de “O livro das emoções” o autor atinge a sua decantação de linguagem, a observação traduziria de fato o que a obra traz de novo. Aqui o estilo dos romances de João não sofre qualquer desfiguração, mas apenas o aprimoramento de um escritor que conhece seu ritmo, feito de branda loquacidade nas descrições e de muitas reticências na pontuação de sua veia melancólica.
-João Gilberto Noll, escritor.
“Num trabalho ao mesmo tempo de grande concentração e vasta abrangência, João Almino tem produzido um retrato múltiplo, vividamente detalhado e de ressonância histórica”.
-Michael Palmer, poeta, autor de Company of Moths
“O romance de João Almino é uma canção de amor à vida…Com destreza e paixão, Almino exprime a promessa momentosa de amizade profunda entre homens e mulheres.”
– Mary Louise Pratt, Professora de Literatura Comparada, New York University
“…este romance que são muitos romances, este romance que fala de amor e suas distintas estações, da amizade e suas cumplicidades, mas que é também um romance político – tanto no sentido de que “o pessoal é político”, como no modo em que fala sutilmente, sobriamente, de etapas de repressão e silenciamento, de medo e desaparecimentos.”
– Sandra Lorenzano, Profesora de Literatura y crítica literária argentina
“É um estilo necessário na atual ficção brasileira.”
– João Gilberto Noll
“Se o rock de Brasília foi obra de uma geração, a ficção de Brasília é obra de um homem só: o escritor João Almino.”
– Carlos Graieb, na revista Veja
“A literatura de João Almino é contemporânea: sem ilusões, impiedoso com as utopias e os sonhos fáceis… A Brasília de Almino não é só uma cidade moderna, mas uma metáfora do mundo moderno.”
– José Castello, Estado de S. Paulo
“Um grande narrador e um estilista primoroso… Um texto destinado a ficar. Inteligente, mordaz e lírico…”
– Haquira Osakabe, no Caderno Mais!, Folha de S. Paulo
“João Almino revela seu domínio da arte narrativa no fino humor e ironia que perpassam sua requintada prosa-poética.”
– Jorge Schwartz
“Um herdeiro de Machado de Assis e Lima Barreto… um escritor senhor de seu ofício.”
– Márcio Souza
“Sua prosa é clara e elegante.”
– Revista Veja
“Considerado um dos autores mais brilhantes de sua geração…”
-Folha de S. Paulo
“A capacidade de criar ‘biografias’ é admirável em João Almino… as personagens têm força, vivem suas vidas, movimentam-se dentro de mundos delineados com verossimilhança, convicção e bom estilo…”
– João Luiz Lafetá, Folha de S. Paulo
“Uma voz original no romance contemporâneo, sua narrativa é envolvente, muito bem humorada e faz pensar.”
– Ana Maria Machado
“Almino introduz formas literárias surpreendentes e temas existenciais que brotam da condição urbana do homem moderno.”
– Barbara Freitag
“Um livro divertido, malicioso, criativo, cheio de bossas formais e de juventude intelectual. Enfim, um romance contemporâneo.”
-Ledo Ivo
“A cultura brasileira é repassada com inteligência e sensibilidade por João Almino, numa síntese e numa apropriação feliz de Machado de Assis e Oswald de Andrade…”
– Regis Bonvicino, Jornal do Brasil
“João Almino é simultaneamente o grande narrador que já nos deu demonstrações da sua capacidade de criar e um politicólogo, alguém que reflete o tempo todo sobre o Brasil, tanto na sua narração quanto no seu ensaio político.”
– Eduardo Portella
“Retornar à casa também não como fuga do presente, nem como nostalgia de uma infância e passado idealizados, perdidos, como gesto de memória depois da vida vivida, mas como gesto de construção, mais do que de reconstrução, mais do que um lugar, uma possibilidade de encontro. Voltar para uma casa, onde se possa novamente pertencer. Não tanto a literatura da casa-grande, da casa patriarcal, arcaica, mas a frágil casa do presente, mas ainda possível. Construir uma casa afetiva, uma família conquistada. A este desafio é que As Cinco Estações do Amor de João Almino se lança, em que a própria escrita é uma casa espiritual nova, um abrigo.”
– Denilson Lopes, Pensar, Correio Braziliense.
“Este é um romance fascinante, sábio e pleno de informação, e ninguém interessado no Brasil contemporâneo deveria deixar de lê-lo.”
– David Beaty, escritor
“Às vezes reminiscente do realismo psicológico de Graciliano Ramos, enquanto ocasionalmente ecoa personagens de Clarice Lispector que atravessam preciosos e dolorosos momentos de epifania, ‘As Cinco Estações do Amor’ de João Almino retrata corajosamente o tropo físico embora imaginário de Brasília como lugar de trans-formação… Este é um romance que de maneira convincente e tocante ilustra a teoria do ‘trans’ em formação.”
– Dr. Steven F. Butterman, Diretor, Programa de Português, Departmento de Línguas e Literaturas Modernas, Universidade de Miami
“Poucos autores são capazes de traduzir os anseios e os desejos femininos com precisão. João Almino soube usar sua pena com maestria.”
– Darlene Menconi, IstoÉ
“O escritor retoma… algumas de suas obsessões: a passagem inexorável do tempo, a tensa relação humana, a reconstrução da memória individual (que é também coletiva)… Contrariando certa corrente da literatura contemporânea que se limita a descrever situações, Almino pertence à estirpe daqueles autores que expõem e examinam os estados de alma dos personagens, amplificando as possibilidades de apreensão e reflexão sobre o fato narrado.”
– Luiz Ruffato, Guia da Folha
“Autor de vários romances ambientados em Brasília, em Samba Enredo João Almino introduziu de modo pioneiro a linguagem da internet nas páginas da ficção – mostrando como a cidade que simboliza as utopias e os fracassos do Brasil também pode estar na vanguarda da literatura.”
– Manuel da Costa Pinto
“Não há dúvida, portanto, que por trás da fantasia e do humor, esconde-se um arguto romance de idéias…Servindo-se de um humor afiado e elaborando uma sátira contundente, João Almino retoma e renova o melhor da linha carnavalizante da literatura brasileira, que se estende de Gregório de Matos a Márcio Souza, passando por Manuel Antônio de Almeida e Oswald de Andrade. Estamos diante de um escritor que combina um habilidoso domínio da técnica narrativa e uma grande agilidade no uso da linguagem com uma profunda preocupação com os descompassos do Brasil contemporâneo.”
– Luiz F. Valente, Brown University, Chásqui: Journal of Latin American Literature (sobre Samba-Enredo).
“Almino mergulha com intensidade no universo feminino, e o faz com tamanha fluidez que seus leitores (e leitoras, claro) devem se perguntar como entende tão bem a alma de uma mulher, transitando com naturalidade pelas angústias e questionamentos de sua protagonista.”
– Claudia Barcellos, Eu&/Cultura, Valor.
“Sem arroubos, a literatura de Almino é feita de inteligência e argúcia, apurada. Por isso as demoras: biscoito fino leva mais tempo para ser feito.”
– Paulo Paniago, Pensar, Correio Braziliense.
“On ne résiste pas au plaisir de ce récit virtuose, sensible, plein d´humour.”
Alain Nicolas, L’Humanité
“C’est magnifique, et c’est un immense livre que celui de João Almino.”
Christophe Passer, L’Hebdo
“Il y a dans cette double mise en abyme une facetie chère à la literature brésilienne contemporaine qui produit un effet de reel ensorcelant. Fiction, document, epopée, Hôtel Brasilia eclaire la geste héroique et technique des bâtisseurs de la nouvelle capital brésilienne.”
Sébastien Lapaque, Le Figaro
“Aux architectures futuristes, aux avenues tirées au cordeau, aux statues d’airain aux différents Commandeurs, il oppose ainsi les petits riens, les rires, les pleurs, les passions, le futile et l’éphémère, la gravité et le burlesque du quotidien, résumant parfois le tout sous forme d’air ou de chanson à la mode. Une bossa forcément lancinante, langoureuse, mélancolique. »
Dominique Aussenac, Le matricule des anges
« Il a reconstitué dans une ambiance magique la grande aventure de Brasilia »
Edouard Bailby, Livres, Espaces Latinos[:en]
“”Fiction, testament, epic: Free City illuminates the heroic and technical achievements of those who built Brasilia, while reminding us that the triumphs of the few were paid for with the oppression of the rest” Le Figaro
“João Almino’s novel Free City, about the building of the Brazilian capital, is masterfully written. A richly symbolic narrative” Ksenija Bilbija, Words Without Borders.
“Free City is brilliant. Brasilia was always a mystery to me when hearing about it growing up and now it is much less so and yet in a way beset with new mysteries. João Almino has put the city on the literary map, and in his Borgesian/anthropological/passionate way.” Lorrie Moore, author of “A Gate at the Stairs.”
“Enigmas of Spring, João Almino’s new novel, is the first solid work, in Brazilian literature, to bring to the pages of fiction (and for subjective experience) the political movements of the latest years.” Manuel da Costa Pinto, Folha de S. Paulo.
“The books inscribed within the book, the failed hero, religion and faith, East and West, Islam, Christianity and Judaism, Brazil and the world, everything is condensed in this novel in which youth and politics go hand in hand, as if to remind us that, not long ago, the impossible still seemed necessary and urgent. This is a book about the theft of utopia, and it is therefore about our own times. But it is also, in the end, a high and loud bet on the rebirth of hope.” Pedro Meira Monteiro, literary critic and Professor at Princeton University.
“João Almino has deserved the attention of critics for the innovative and engaging style of his work.” Juliana Krapp.
“It is a tour de force, a book about the emptiness of the contemporary world and the possibility of hope for humanity.” VB&M
Enigmas of Spring contains a pioneering reflection on the exercise of politics in the 21st century. To outline, for this purpose, an analyses of the June 2013 protests is a daring but also indispensable step. In the words of the protagonist, the center of those protests maybe relies “on our will to participate, on the leap from social media to the streets, on the mistrust of the political representatives, on the horizontality of the demonstrations. There are no leaders among us. We´re equals, on the same boat.” …
It is difficult to imagine a more daring aesthetic achievement for a celebrated author. (And I will say no more, for it would be impertinent to deprive the reader from the joy of discovery).
João Cezar de Castro Rocha, Professor at UERJ and literary critic.
“If to know 19th century´s St Petersburg it is necessary to read Fiódor Dostoiévski (1821-1881), and if to discover details of Rio de Janeiro at the end of that century it is essential to read the novels by Machado de Assis (1839-1908), certainly in one hundred years, in order to know how was Brasília (and Brazil) at this beginning of 21st century, it will be necessary to read Enigmas of Spring”
Adelto Gonçalves, Caderno 3, Diário do Nordeste
“The undoubted interest raised by this novel grows even more with the contemporariness of the conflicts it describes (almost everything takes place between 2011 and 2013), both in the religious confrontations and in the learning process of the youngsters at drift. And among its formal accomplishments one should highlight the creative playfulness of its omniscient narrator, who reflects upon the characters’ deeds through ingenious metanarrative comments, and conveys, with irony and humor, his observations about the history he tells. One should also highlight the author´s skill in his use of dialogue, conceived as a dialectical tool in the confrontation of ideas and as a means to lay bare the characters´ souls” Angel Basanta, President of the Spanish Association of Literary Critics
“How to account for the present, when we are immersed in it? It is from this impossible project that João Almino extracts the disquieting Enigmas of Spring, his new novel. Almino exposes as wounds, but also as tonics, questions we don´t know how to answer. Questions, or enigmas? The novel is built upon unbearable paradoxes: tolerance and intolerance, the impossible and the necessary, utopia and reality”. José Castello, O Globo.
“We could perhaps speak more broadly about this book that I enjoyed, which one reads with pleasure, but whose phrases keep floating for a long time in the reader´s mind, for this book makes one reflect – and a lot – about the kinds of reality we face — we, men and women of the 21st century. Enigmas of spring is a novel easy to read, but a complex one. Many ideas kept emerging while reading it, ideas about dreams and reality. Enigmas of spring, a beautiful book.” Antonio Maura, Spanish author and literary critic.
“A novelist whose work does not compete with that of the journalist or the historian. What he intends is only to capture the pulse of the moment, to describe the passions of the characters, to understand the emotions behind their actions, trying to reveal the often divergent tendencies and the existing conflicts.” Ieda Magri
“The story, which he wanted, since the beginning, to have as a point of departure a certain disorientation of the contemporary world, kept gaining shape. Enigmas of Spring, now published, deals with all these questions and much more: family, love, freedom, responsibility, search for identity and for comprehending the world, rejection, frustration and delirium.” Maria Fernanda Rodrigues, O Estado de S. Paulo
“Master of a vivid and agile prose.” Nahima Maciel, Correio Braziliense.
“An absolutely post-modern narrative in the form and the spirit of the message. For the historian of the future, it´s a mine of trails to understand the chaos of our time.” Alfredo Bosi, Literary Critic.
“This extraordinary novel offers a lyrical homage not only to the art of photography but also to the art of living.”
(Greg Mullins, on The Book of Emotions)
*”What is it like to inhabit post-Utopia? In his brilliant and thought-provoking new novel, João Almino captures the contradictions of life in present-day Brasilia, the ultimate Planned Modernist City—a city designed for perfection but soon threatened by the realities of life impinging on Brasilia from the provinces surrounding its vast plateau. It is in this setting—beautifully captured in THE FIVE SEASONS OF LOVE– that Almino’s vibrant heroine Ana and her surprising circle of friends learn what identity is—and what it can be.” (Marjorie Perloff, author of The Vienna Paradox and The Futurist Moment and Professor Emerita of Comparative Literature at Stanford University)
“Really absorbing!”
(Marjorie Perloff, on The Book of Emotions)
“In a work at once of great concentration and vast scope, João Almino has produced a vividly detailed and historically resonant multiple portrait. Through the wounded double consciousness of Ana/Diana, we witness a desperate inner quest to comprehend the lineaments of love and desire and to escape from “an average life.” Pulsing meanwhile across the background is the entire ungraspable arc of Brazilian history from the time of the dictatorship to the millennium, as seen through the lens of that singular ghost-utopia, Brasília, “city of the zero,” “city of the void.” (Michael Palmer, poet, author of Company of Moths)
*”This is a novel of intensities, of passionate encounters, both for the narrator and the reader; of places that you will recognize, enjoy, and sometimes even begin to hate, although you may have never seen them. Above all, this is a novel of the certainty that pervades all passion and all places, the certainty that Love, could it ever be achieved at all, or endure forever, would be the redemption and perhaps even the transfiguration of our existence. Seen from these “Five Seasons of Love,” João Almino’s trajectory as a novelist seems to convey, in a compressed version, the history of the novel over the past century: having gone through many levels of formal experimentation, having engaged in multiple strategies to productively provoke his readers, he is now a powerful presence in what we might call the ‘existentialist turn’ of the genre.This novel is about the ‘World’ again, about the defining impossibility of women and men to find a stable place in the World; and it does so with tones and in colors that are neither loud nor bitter. If you manage to read João Almino sympathetically, if you are able to engage with the existence of Ana, his beautiful protagonist and narrator, then this novel will convince you that we must live – and should try to live happily – with the minimal opportunities that each individual life has to offer.” (Hans Ulrich Gumbrecht – Albert Guérard Professor in Literature, Stanford University, member of the American Academy of Arts & Sciences)
* “An existentialist in the manner of Clarice Lispector, Almino writes from the confines of his narrator’s consciousness in a blunt, unadorned prose. Almino’s narrative style, in which elements of plot drift like smoke through a character’s fragmented thoughts, has led Brazilian critics to cast Almino as heir to Machado de Assis… And although “every photograph is proof of a meeting,” the blind photographer writes, it is also “an invisible window through which we see the object of our emotion.” The Book of Emotions recreates this process: it builds a window through which we can watch the life and death of dreams.” (Jenny Hendrix, BOOKFORUM)
*”Four seasons, then a fifth – João Almino’s novel is a love song to life. Surrounded by memorable friends, his lucid protagonist, Ana, takes up the wisdom and courage of middle age, the joy to be found on the other side of failure and loss. With deftness and passion, Almino spells out the momentous promise of deep friendship between men and women. For him it is the seed of a new season for us all.” (Mary Louise Pratt, Professor of Comparative Literature, New York University)
The photograph becomes, in The Book of Emotions, a moment of order when things take shape. Cadu’s life is not a narrative arc, the muscle-straining climb up one face and slow descent down the other, but the coalescing of images when “the pieces of the chaos fit together perfectly, giving meaning to the universe”.
(Jesse Miller, Full Stop)
“In this novel of sensations and desires [The Book of Emotions], Almino’s narrative is like a photograph that mesmerizes his readers as Cadu filters his past through “the camera’s objective eye, an eye that sometimes surprises by seeing more than the human eye.”
Camila Santos, Three Percent
*”Love and friendship, Brasilia and its dreams of the future, and the unexpected workings of time and desire are the subjects Joao Almino investigates in The Five Seasons Of Love. This is a fascinating novel, wise and full of news, and no one interested in contemporary Brazil should miss reading it.” (David Beaty, writer).
*”At times reminiscent of the concise psychological realism of Graciliano Ramos while occasionally echoing Clarice Lispector’s characters undergoing precious and painful moments of epiphany, Joao Almino’s Five Seasons of Love courageously portrays the physical albeit imaginary trope of Brasilia as a site of trans – formation, in every sense of the word. THE FIVE SEASONS is a novel where characters embark on transitions that transcend the prison of the past to arrive at new beginnings and personal renewal. Through these pages, the reader is treated to the dynamics of trans-formative movement on all levels humanly possible: the geographic, the societal, the political, the psychological, the emotional, the spiritual, and even the sexual. This is a novel that movingly and compellingly illustrates a theory of the “trans” in formation.” (Dr. Steven F. Butterman, Associate Professor of Portuguese & Director, Portuguese Program Department of Modern Languages and Literatures, University of Miami)
*”Almino succeeds in capturing the essence of these photographs — loneliness and longing — through language, and readers will sympathize with the artist who never receives the love or respect he seeks and deserves”.
(Publishers Weekly)
*”The Five Seasons of Love pits the right-angled Brasilia of Niemeyer and Costa’s plan against a humanity prone to twists, turns, and zigzags against any conceivable plan or grid. The result is a polychrome Brasilia (and a Brazil) far richer, more engaging, and deeply human than the dreams of architects and social engineers.” (Jeffrey Schnapp, Director, Stanford Humanities Lab)
*”A remarkable tale of love, friendship and family ties in the City of Hope. Jackson’s translation is superb.” (Darlene J. Sadlier, Indiana University-Bloomington)
*”The gathering of those who were young idealists of the 70s turns into a process of re-acquaintance, sarcastically weighted and measured along the novel’s five chapters. An ironic view of life was what rather endured from their younger years, when they jokingly called themselves ‘The Useless Ones’”. (Regina Igel, Professor, University of Maryland, College Park).
*”I await each book by João Almino with the certainty of finding an intelligent surprise in its pages. And I never cease to be amazed. He is virtually a unique narrator, who knows how to transmit profound ideas without letting them steal life from the substance of his stories… Contrary to the flood of linear, verbose novels that have become the norm (influenced mainly by journalism), João Almino’s narrative races forward with leaps in the action. He doesn’t fill pages for the sake of filling them. He doesn’t speak too much. He doesn’t dwell on the unnecessary and is never predictable.” (Alberto Ruy-Sanchez, writer).
* “This new and extraordinary novel by João Almino redefines the Brazilian nation as something that was to be invented by humankind.” (Silviano Santiago, writer and literary critic).
* “A necessary style in contemporary Brazilian fiction.” (João Gilberto Noll, writer, Caderno B, Jornal do Brasil).
* “If Brasilia’s rock was the work of a generation, Brasilia’s fiction is the work of a single man: the writer João Almino.” (Carlos Graieb, Veja magazine).
* “Almino’s novels seem to suggest that the mythicized power absolutely corrupts the relations among men and their comprehension of this elusive thing we call “reality”, maybe with unbounded trust… Almino perceives fiction as a special form of thought, a particular way of proposing questions that, rather than supposing answers, generate new and mainly original questions. In other words, Almino’s novel offers the true force of literary experience: literature is thought in action; literature is philosophy that does not stop thinking.” (João Cézar de Castro-Rocha, Literary Critic and Professor of Literature at the University of Manchester).
*”This is a novel of novels, a novel about love and its different seasons, about friendship and its complicities, but also a political novel – both in the sense that “what is personal is political” and in the sense that it speaks, in a subtle and sober way, about the stages of repression and silencing, of fear and disappearances.” (Sandra Lorenzano, Profesor of Literature and Argentinian literary critic).
*”This narrative enchants the reader and leads him by the nose…” (Walnice Nogueira Galvão, Professor of Literary Theory at The University of São Paulo)
* “A fine narrator and a first rate style… Along the well-woven structure and the well-resolved plot, what stands out is the notable stylistic mastery of the author. Varying his registers, forms, and tones, but always clear and secure in his expression, João Almino produces a text that is destined to last. It would be difficult for a reader not to like this book. Intelligent, biting and lyrical…” (Haquira Osakabe, Professor of Literary Theory at the University of Campinas-UNICAMP, Literary Supplement of Folha de S. Paul)
*”Deliciously ironic, the book has led some of Brazil’s foremost critics to compare João Almino to the country’s celebrated turn-of-the-century novelist Machado de Assis. If the very short chapters – ostensibly computer entries with often amusing titles – recall Machado, so does the author′s mordant humor and capacity for understatement. Samba Story is the second novel by a remarkable author.” (Candace Slater, Professor of Spanish, Portuguese and Brazilian literature at U.C. Berkeley).
*”His prose is clear and elegant.” (Veja Magazine)
*”João Almino proves his mastery of the novelistic art in the fine humor and irony which run through his refined poetic prose.” (Jorge Schwartz, Professor of Literature at the University of São Paulo)
*”Considered one of the most brilliant authors of his generation…” (Folha de S. Paulo)
*”An heir of Machado de Assis and Lima Barreto… a Brazilian story told by a writer in perfect control of his craft.” (Márcio Souza, novelist)
*”Extremely well-written (and constructed), with lyrical, ironic and poetic moments…Brazilian culture is revisited with intelligence and sensibility by João Almino, in a synthesis and a successful appropriation of Machado de Assis and Oswald de Andrade…One of the most consistent accomplishments in the area of fiction in Brazil.” (Regis Bonvicino, poet and literary critic)
*”With this novel, Almino equals the two best novelists of his generation…” (Haquira Osakabe, Professor of Literary Theory at the University of Campinas-UNICAMP, interview for O Globo)
*”And it’s also a beautiful story…A good introduction to the work of a great writer.” (Moacyr Scliar, writer, Zero Hora)
*”A book that is funny, malicious, creative, full of formal innovations and intellectually young. In short a contemporary novel.” (Ledo Ivo, poet).
*”What impresses and entertains the most is the counterpoint/tension, present on various levels, between the palpitating and exuberant human passion and the cold computerized façade of the narrator-machine, each extreme stressing the other” (Malcolm Silverman, SDSU, author of Modern Brazilian Fiction).
* “João Almino’s literature is contemporary: without illusions, critical of utopias and easy dreams… Almino’s Brasilia is not only a modern city, but also a metaphor of the modern world.” (José Castello, Caderno 2, Estado de S. Paulo).
*”Among the best authors in our country, Brazil is summarized in his words, that are truly memorable.” (Moacyr Scliar, writer).
*”A rigorous work in the language and structure techniques is evident” (Heloísa Buarque de Hollanda, Caderno Idéias, Jornal do Brasil).
*”João Almino’s satire is funny and anarchic, inventive and enjoyable.” (Deonísio da Silva, writer, Book Review section of the Estado de São Paulo)
*”At times, as we read this work of rare density and amplitude…, it is tempting to compare Almino with Fernando del Paso. In Almino′s favor, obviously, because his work is written, not with dictionaries, but with live emotions…” (Francisco Cervantes, poet, in the Book Review section of Uno mas uno, Mexico)
*”The capacity to create biographies is admirable in João Almino… his strong characters live their lives, move within worlds sketched with verisimilitude, conviction and great style…” (João Luiz Lafetá, professor of Literary Theory at the University of São Paulo, Folha de São Paulo)
*”One of the three most interesting books published in recent years.” (Ignácio de Loyola Brandão, novelist, interview for Jornal do Brasil)
*”One of the best books by a Brazilian author.” (Raymundo Souza Dantas, O Globo)
*”An original voice in contemporary fiction, his narrative is enticing, good humored and elicits thought.” (Ana Maria Machado, novelist)
*”Almino’s novel contains a certain philosophical tension, a sort of disquiet proper to existential heroes, like those of Albert Camus.” (Francisco Alvim. poet)
*”This novel pleases me for what it says and all that it suggests between the lines. There is something in its writing (in its style) that not only makes me think of Machado, but also of a poet that would be writing fiction. This paused and sinuous rhythm… combines action and reflection. And this is rare…” (Milton Hatoum, writer).
*”João Almino is both the great story teller that has already shown his creative capacity and someone who continuously reflects upon Brazil, both in his fiction and his essays.” (Eduardo Portella, Professor, writer and literary critic).
*”I read it with great pleasure, as if I were watching a movie by Almodovar” (Luciana Stegagno Picchio, Professor and Italian literary critic).
*”…as if it had brought me many things that I did not know existed in Brasilia or anywhere else. I made several readings of the novel, which is dense; its characters are almost real, living people, and the writing [is] very modern.” (Ana Miranda, writer).
*”I don’t know which of the three novels is João Almino’s own favorite, if indeed he has one. Sometimes I think he prefers Ideas on Where to Spend the End of the World, for its vigor and originality. Other times I’m sure it’s Samba-Enredo, a narrative to for life, and the image of Brasilia with everything that it means and of which better days are still expected.” (Valquiria Wey, Professor of Literature at UNAM, Mexico).
*”With this book, João Almino reconfirms the position he had already reached with his two previous novels as one of the best novelists of his generation.”(Adelto Gonçalves, Folha da Tarde).
“On ne résiste pas au plaisir de ce récit virtuose, sensible, plein d´humour.”
Alain Nicolas, L’Humanité
“C’est magnifique, et c’est un immense livre que celui de João Almino.”
Christophe Passer, L’Hebdo
“Il y a dans cette double mise en abyme une facetie chère à la literature brésilienne contemporaine qui produit un effet de reel ensorcelant. Fiction, document, epopée, Hôtel Brasilia eclaire la geste héroique et technique des bâtisseurs de la nouvelle capital brésilienne.”
Sébastien Lapaque, Le Figaro
“Aux architectures futuristes, aux avenues tirées au cordeau, aux statues d’airain aux différents Commandeurs, il oppose ainsi les petits riens, les rires, les pleurs, les passions, le futile et l’éphémère, la gravité et le burlesque du quotidien, résumant parfois le tout sous forme d’air ou de chanson à la mode. Une bossa forcément lancinante, langoureuse, mélancolique. »
Dominique Aussenac, Le matricule des anges
« Il a reconstitué dans une ambiance magique la grande aventure de Brasilia »
Edouard Bailby, Livres, Espaces Latinos
Almino é um escritor que sabe, mesmo, apresentar em linhas e entrelinhas toda a viagem saborosa que o sexo pode ter, como fez em outras obras, e como realiza magistralmente em Cidade Livre.
Marcio Renato dos Santos, Rascunho
“O que torna a narrativa [de Entre facas, algodão] especial e confirma uma dicção única é a criação do espaço por onde evolui a narrativa, os lugares por onde se movem os personagens, a geografia que entranha nas relações.”
Beatriz Resende, Ilustrada, Folha de S. Paulo
“Que Almino continue nos surpreendendo com novos romances, que lance outras obras tão fabulosas como esta mais recente [Entre facas, algodão].”
Igor Zahir, Revista Bravo!
“Talvez mais do que seus aclamados romances anteriores, este livro de João Almino [Entre facas, algodão], sua obra-prima até agora, se inscreve vigorosamente no momento que a história do romance atravessa nestes inícios do século 21.”
Hans Gumbrecht, Universidade de Stanford
“Este fundo emocional, temperado pela linguagem direta, pelo poder literário da oralidade, recriada com uma tranquila nitidez, dá ao romance de João Almino [Entre facas, algodão] a sua marca estilística, de intensa leveza narrativa — a dádiva do texto que, pela empatia, nos prende da primeira à última página.”
Cristovão Tezza
“João Almino deu um adeus a Brasília, um simpático aceno de mão após escrever seis romances nos quais a capital figurava entre os protagonistas… É, no entanto, de Brasília que o personagem parte… A memória, João Almino ensina, não é uma só, fechada e acabada. É um processo em construção, com finais abertos, mesmo quando enfrenta a tentativa de ser apagada. O escritor tratou disso em livros como Cidade livre e As cinco estações do amor. E volta ao tema neste novo romance [Entre facas, algodão].”
Nahima Maciel, Correio Braziliense
“Que trama bem urdida. Que personagens bem delineados. Que domínio de linguagem e estilo. Que texto atraente, que fisga o leitor da primeira à última linha.”
Antônio Torres, sobre “Entre facas, algodão”
“Neste novo romance de João Almino, “Entre facas, algodão”, as três dimensões da vida – espaço, tempo e família -, se interpenetram numa linguagem fascinante. Há mistérios, tragédias e amores. Há um ritmo que seduz desde as primeiras linhas. Há as contradições da condição humana. Arte de alto nível! Recomendo muitíssimo.”
Stella Maris Rezende
“Seus livros são profundos, belos, bem escritos… Em seu novo romance, “Entre facas, algodão” (Record), João Almino acerta mais uma vez em cheio.”
Clara Arreguy
“João Almino não gosta de se repetir. Com sete romances lançados, o escritor natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, vive uma eterna busca – do ponto de vista técnico e da arquitetura das narrativas – para estruturar mudanças nos textos.”
Isabel Costa, O Povo
“João Almino, mestre da literatura brasiliense e brasileira, traz no DNA a escritura dos grandes autores nordestinos. Quem sai aos seus não degenera, diz o ditado. Nesse romance, temos um continuador, no melhor dos sentidos, da prosa realista, enxuta e metonímica de Graciliano Ramos, do mundo de casas repartidas dos meninos de engenho de José Lins do Rego, e até da poesia descarnada de João Cabral de Melo Neto. Almino bebeu, com certeza, nessas fontes de águas límpidas e conseguiu criar a própria narrativa, singular. O engajamento de João Almino é moderno e contemporâneo. Sem a visão sociológica dos romancistas dos anos de 1930, sem a linguagem sensorial de um José Américo de Almeida, sem o idealismo romântico de Jorge Amado, sem militância política, Entre facas, algodão deixa de lado as utopias e se nutre apenas de um fio de esperança.”
Vera Lúcia de Oliveira, Caderno 3, Diário do Nordeste
“Um livro ao mesmo tempo melancólico e duro. De um lugar real.”
Francisco Carlos Palomares Martinho, USP, sobre “Entre facas, algodão”.
“Li Entre Facas, Algodão com prazer, achando difícil interromper a leitura a cada vez que as demandas da vida exigiam. Um livro , para mim, sobre a memória, com toda sua labilidade, falhas , lacunas, imprecisões e cargas emotivas. É um, talvez, como ler Santo Agostinho ou Maurice Halwachs falando desta mais que linda capacidade humana. A forma de diário, outra vez usada, redunda o próprio tema, assim como as dúvidas de seu narrador quanto a suas repetições.
Entre facas, algodão é também um livro sobre a gente que compõe esta cidade, pois o narrador é tão verossímil, pensei que poderia encontrá-lo no banco de um ônibus ou na fila do pão, na banca de revista.”
Elane Peixoto, UnB
“Leitura contínua, de um fôlego só, onde encontro um Brasil tão desigual! Suavidade e crueza; amor e erotismo nas lembranças do homem/menino que teima em recuperar o passado para entender o presente e deixa possibilidades para o futuro!
“entre facas, algodão” é um romance sucinto e veloz!”
Anna Rennack
[:es]Si el rock de Brasilia fue obra de una generación, la ficción de Brasilia es obra de sólo un hombre: el escritor João Almino.
Carlos Graieb, en la revista Veja
Un gran narrador y un estilista primoroso… Un texto destinado a perdurar. Inteligente, mordaz y lírico…Con este libro Almino se iguala a los dos mejores novelistas de su generación…
Haquira Osakabe, en el Caderno Mais!
La literatura de João Almino es contemporánea: sin ilusiones, impiadosa con las utopías y los sueños fáciles…La Brasilia de Almino no es sólo una ciudad moderna, sino una metáfora del mundo moderno.
José Castello, en el Caderno 2
El resbaladizo juego de seducciones que emprende esta narrativa, encanta y lleva al lector de la nariz.
Walnice Nogueira Galvão
Son las voces emigrantes que el oído afinado de João Almino sorprende. Las capta con su implacable y sensible Kodak… João Almino muele en lo áspero. Amor y amistad. Sexo y sensualidad. Deseo y violencia. De ahí la baraja de personajes, que apunta tanto hacia las transformaciones revolucionarias que deberían haberse producido como a los cambios de comportamiento que se están produciendo…Esa nueva y extraordinaria novela de João Almino redefine a la nación brasileña como algo que estuvo para ser inventado por los hombres.
Silviano Santiago, escritor y crítico literario
Entre los mejores autores de nuestro país. Brasil está resumido en sus páginas, que son verdaderamente antológicas.
Moacyr Scliar, escritor
Es un estilo necesario en la actual ficción brasileña.
João Gilberto Noll, escritor, en el Caderno B, Jornal do Brasil
La novela de João Almino es una canción de amor a la vida… Con destreza y pasión, Almino exprime la promesa trascendental de amistad profunda entre hombres y mujeres.
Mary Louise Pratt, Profesora de Literatura Comparada, New York University
Es clara la presencia de un riguroso trabajo técnico de estructuras y de lenguaje.
Heloísa Buarque de Hollanda, en el Caderno Ideáis, Jornal do Brasil
La novela me agrada por lo que dice y por todo lo que sugiere entre líneas. El armazón del enredo es muy engañoso, y hay algo en la escritura (en el estilo) que no sólo me hace pensar en Machado, sino en un poeta que escribe ficción. Ese ritmo pausado y sinuoso… combina acción con reflexión. Y eso es raro…
Milton Hatoum, escritor
A veces, cuando leemos esta obra densa y amplia como pocas…, se nos antoja comparar a Almino con Del Paso. Es claro que en favor de Almino, porque su libro no está escrito con diccionarios, sino con vivas emociones…
Francisco Cervantes, Cuaderno del Sábado, Unomasuno
La capacidad de João Almino de crear ‘biografías’ es admirable…los personajes tienen fuerza, viven sus vidas y se mueven dentro de mundos delineados con verosimilitud, convicción y buen estilo…
Joao Luiz Lafeta, Folha de S. Paulo
João Almino revela su dominio del arte narrativo a través del fino humor y la ironía que trasluce su elegante prosa poética.
Jorge Schwartz
Considerado uno de los autores más brillantes de su generación…
Folha de S. Paulo
¿Como es habitar el pos-utopia? En su brillante novela, que hace pensar, João Almino capta las contradicciones de la vida cotidiana en Brasilia… Es en este escenario –– bellamente retratado en Las Cinco Estaciones del Amor –– que Ana, la heroína vibrante de Almino, y su sorpresivo círculo de amigos aprenden lo que es la identidad –– y lo que ella puede ser.
– Marjorie Perloff, autora de The Vienna Paradox y The Futurist Moment y Profesora Emérita de Literatura Comparada en la Universidad de Stanford
Un heredero de Machado de Assis y Lima Barreto… una historia brasileña de un escritor dueño de su oficio.
Marcio Souza, escritor
En un trabajo al mismo tiempo de gran concentración y vasto escopo, João Almino ha producido un retrato múltiple, vividamente detallado y de resonancia histórica.
Michal Palmer, poeta, autor de Company of Moths
Esta es una novela de intensidades, de encuentros apasionados, tanto para el narrador como para el lector… La trayectoria de João Almino como novelista parece exprimir, en una versión condensada, la historia de la novela durante el último siglo: después de travesar varios niveles de experimentación formal, de diseñar múltiples estrategias para provocar sus lectores de manera productiva, el es ahora una poderosa presencia en lo que podríamos llamar ‘la vena existencialista’ del género.
Hans Ulrich Gumbrecht -Bonvicino, en Albert Guérard Professor in Literature, Stanford University, miembro de la American Academy of Arts & Sciences
Extremadamente bien escrito (y construido), con momentos líricos, irónicos, poéticos… João Almino repasa con inteligencia y sensibilidad la cultura brasileña, en una síntesis y una feliz apropiación de Machado de Assis y Oswald de Andrade… Una de las obras más consistentes en el área de ficción en Brasil.
Regis Bonvicino, en el Caderno Ideáis, Jornal do Brasil
João Almino es a la vez un gran narrador que ya ha dejado muestras de su capacidad de crear y un politólogo, alguien que continuamente reflexiona sobre Brasil, tanto en su narración como en su ensayo político.
Eduardo Portella
La novela de Almino contiene una cierta tensión filosófica, un tipo de inquietud propia de los héroes existencialistas, como los de Albert Camus.
Francisco Alvim, poeta
Joao Almino hace una sátira divertida y anárquica, ingeniosa y buena para leer.
Deonísio da Silva, Caderno 2, Estado de S. Paulo
Leí con gusto, como si estuviera en una película de Almodovar.
Luciana Stegagno Picchio, Profesora y crítica literaria italiana
Su prosa es clara y elegante.
Revista Veja
Un libro divertido, malicioso, creativo, lleno de encantos formales y de juventud intelectual. En fin, una novela contemporánea.
Lêdo Ivo, poeta
…en cuanto a Brasilia, me emocionó leer Ideas para dónde pasar el fin del mundo y recuperar algunas memorias olvidadas, no sólo lugares, paisajes, sino también mentalidades y sentimientos, maneras de pensar y modos de hablar de aquel tiempo, como si me hubiese traído una flor tropical (el libro cita la música de Caetano, aquella de la próxima vez que vaya a Brasilia…), y muchas cosas que yo no sabía que existían en Brasilia o en cualquier otra parte del mundo. Hice varias lecturas de la novela, que es muy densa, y los personajes son casi personas con vida, y la narrativa sigue siendo muy moderna. Me imagino lo innovadora que tuvo que haber sido el año que se publicó por primera vez. Incorpora un poco el fantasma de Rosa en la sabana tropical.
Ana Miranda, escritora
Yo espero cada libro de Joao Almino con la certeza de que voy a encontrar en sus páginas una sorpresa inteligente. Y nunca ha disminuido mi asombro.
El es un narrador casi único, que sabe transmitir ideas profundas sin que éstas resten vida a la sustancia de las historias que cuenta.
…A diferencia de la invasión de novelas lineales y verborreicas que se han puesto de moda, influidas sobre todo por el periodismo, la narrativa de João Almino avanza a gran velocidad dando saltos en la acción. No llena páginas por llenarlas. No habla de más. No se detiene donde no es necesario y nunca es previsible.
Alberto Ruy-Sanchez, escritor
No sé cual de las tres novelas es la que prefiere João, en el caso de que prefiera alguna. A veces pienso que prefiere Ideas sobre donde pasar el fin del mundo, por su vigor, y su originalidad. A ratos estoy segura que es Samba -enredo porque ésta es un tour de force narrativo, es un orgullo para cualquier escritor. Pero esta última, Las cinco estaciones del amor es la entrañable, la que expone bajo una luz sofocleana como decía Pound, la fragilidad de las ideas que nos han dado aliento, la audacia de quemar naves y papeles, la esperanza en el acto de narrar, metáfora de la vida, y la imagen de una Brasilia, con todo lo que significa, a la que aún esperan mejores días.
Valquiria Wey, Profesora de Literatura de la UNAM, México.
…esta novela que es muchas novelas, esta novela que habla del amor y sus distintas estaciones, de la amistad y sus complicidades, pero que es también una novela política – tanto en el sentido de “lo personal es político”, como en el modo en que habla sutilmente, sobriamente, de etapas de represión y silenciamiento, de miedo y desapariciones.
Sandra Lorenzano, Profesora y crítica literaria argentina
Las novelas de Almino parecen sugerir que el poder mitificado corrompe absolutamente las relaciones entre los hombres y su comprensión de esa cosa de difícil acercamiento que llamamos “realidad”, tal vez con una confianza desmedida…
Almino vislumbra en la ficcionalidad una forma especial de pensamiento, un modo particular de proponer preguntas que no suponen respuestas, sino la generación de nuevas y sobre todo novedosas preguntas. En otras palabras, la novela de Almino propone la verdadera fuerza de la experiencia literaria: literatura es pensamiento en acción; literatura es filosofía que no para de pensar.
João Cezar de Castro-Rocha, Crítico literario y Profesor de Literatura de la UERJ
Con este libro, Joao Almino refuerza la posición que ya había alcanzado con sus dos novelas anteriores: la de uno de los mejores novelistas de su generación.
Aldelto Gonçalves, Folha da Tarde
“On ne résiste pas au plaisir de ce récit virtuose, sensible, plein d´humour.”
Alain Nicolas, L’Humanité
“C’est magnifique, et c’est un immense livre que celui de João Almino.”
Christophe Passer, L’Hebdo
“Il y a dans cette double mise en abyme une facetie chère à la literature brésilienne contemporaine qui produit un effet de reel ensorcelant. Fiction, document, epopée, Hôtel Brasilia eclaire la geste héroique et technique des bâtisseurs de la nouvelle capital brésilienne.”
Sébastien Lapaque, Le Figaro
“Aux architectures futuristes, aux avenues tirées au cordeau, aux statues d’airain aux différents Commandeurs, il oppose ainsi les petits riens, les rires, les pleurs, les passions, le futile et l’éphémère, la gravité et le burlesque du quotidien, résumant parfois le tout sous forme d’air ou de chanson à la mode. Une bossa forcément lancinante, langoureuse, mélancolique. »
Dominique Aussenac, Le matricule des anges
« Il a reconstitué dans une ambiance magique la grande aventure de Brasilia »
Edouard Bailby, Livres, Espaces Latinos
Almino é um escritor que sabe, mesmo, apresentar em linhas e entrelinhas toda a viagem saborosa que o sexo pode ter, como fez em outras obras, e como realiza magistralmente em Cidade Livre.
Marcio Renato dos Santos, Rascunho
“Se para conhecer a São Petersburgo do século XIX, é preciso ler Fiódor Dostoiévski (1821-1881), tal como para descobrir detalhes do Rio de Janeiro do final daquele século é fundamental percorrer os romances de Machado de Assis (1839-1908), daqui a cem anos, certamente, para saber como era (ou é) a cidade de Brasília (e o Brasil) deste começo de século XXI, será necessário ler Enigmas da Primavera”
Adelto Gonçalves, Caderno 3, Diário do Nordeste
“O que torna a narrativa [de Entre facas, algodão] especial e confirma uma dicção única é a criação do espaço por onde evolui a narrativa, os lugares por onde se movem os personagens, a geografia que entranha nas relações.”
Beatriz Resende, Ilustrada, Folha de S. Paulo
“Que Almino continue nos surpreendendo com novos romances, que lance outras obras tão fabulosas como esta mais recente [Entre facas, algodão].”
Igor Zahir, Revista Bravo!
“Talvez mais do que seus aclamados romances anteriores, este livro de João Almino [Entre facas, algodão], sua obra-prima até agora, se inscreve vigorosamente no momento que a história do romance atravessa nestes inícios do século 21.”
Hans Gumbrecht, Universidade de Stanford
“Este fundo emocional, temperado pela linguagem direta, pelo poder literário da oralidade, recriada com uma tranquila nitidez, dá ao romance de João Almino [Entre facas, algodão] a sua marca estilística, de intensa leveza narrativa — a dádiva do texto que, pela empatia, nos prende da primeira à última página.”
Cristovão Tezza
“João Almino deu um adeus a Brasília, um simpático aceno de mão após escrever seis romances nos quais a capital figurava entre os protagonistas… É, no entanto, de Brasília que o personagem parte… A memória, João Almino ensina, não é uma só, fechada e acabada. É um processo em construção, com finais abertos, mesmo quando enfrenta a tentativa de ser apagada. O escritor tratou disso em livros como Cidade livre e As cinco estações do amor. E volta ao tema neste novo romance [Entre facas, algodão].”
Nahima Maciel, Correio Braziliense
“Que trama bem urdida. Que personagens bem delineados. Que domínio de linguagem e estilo. Que texto atraente, que fisga o leitor da primeira à última linha.”
Antônio Torres, sobre “Entre facas, algodão”
“Neste novo romance de João Almino, “Entre facas, algodão”, as três dimensões da vida – espaço, tempo e família -, se interpenetram numa linguagem fascinante. Há mistérios, tragédias e amores. Há um ritmo que seduz desde as primeiras linhas. Há as contradições da condição humana. Arte de alto nível! Recomendo muitíssimo.”
Stella Maris Rezende
“Seus livros são profundos, belos, bem escritos… Em seu novo romance, “Entre facas, algodão” (Record), João Almino acerta mais uma vez em cheio.”
Clara Arreguy
“João Almino não gosta de se repetir. Com sete romances lançados, o escritor natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, vive uma eterna busca – do ponto de vista técnico e da arquitetura das narrativas – para estruturar mudanças nos textos.”
Isabel Costa, O Povo
“João Almino, mestre da literatura brasiliense e brasileira, traz no DNA a escritura dos grandes autores nordestinos. Quem sai aos seus não degenera, diz o ditado. Nesse romance, temos um continuador, no melhor dos sentidos, da prosa realista, enxuta e metonímica de Graciliano Ramos, do mundo de casas repartidas dos meninos de engenho de José Lins do Rego, e até da poesia descarnada de João Cabral de Melo Neto. Almino bebeu, com certeza, nessas fontes de águas límpidas e conseguiu criar a própria narrativa, singular. O engajamento de João Almino é moderno e contemporâneo. Sem a visão sociológica dos romancistas dos anos de 1930, sem a linguagem sensorial de um José Américo de Almeida, sem o idealismo romântico de Jorge Amado, sem militância política, Entre facas, algodão deixa de lado as utopias e se nutre apenas de um fio de esperança.”
Vera Lúcia de Oliveira, Caderno 3, Diário do Nordeste
“Um livro ao mesmo tempo melancólico e duro. De um lugar real.”
Francisco Carlos Palomares Martinho, USP, sobre “Entre facas, algodão”.
“Li Entre Facas, Algodão com prazer, achando difícil interromper a leitura a cada vez que as demandas da vida exigiam. Um livro , para mim, sobre a memória, com toda sua labilidade, falhas , lacunas, imprecisões e cargas emotivas. É um, talvez, como ler Santo Agostinho ou Maurice Halwachs falando desta mais que linda capacidade humana. A forma de diário, outra vez usada, redunda o próprio tema, assim como as dúvidas de seu narrador quanto a suas repetições.
Entre facas, algodão é também um livro sobre a gente que compõe esta cidade, pois o narrador é tão verossímil, pensei que poderia encontrá-lo no banco de um ônibus ou na fila do pão, na banca de revista.”
Elane Peixoto, UnB
“Leitura contínua, de um fôlego só, onde encontro um Brasil tão desigual! Suavidade e crueza; amor e erotismo nas lembranças do homem/menino que teima em recuperar o passado para entender o presente e deixa possibilidades para o futuro!
“entre facas, algodão” é um romance sucinto e veloz!”
Anna Rennack[:fr]
“Un livre savoureux et poétique d’une grande virtuosité.”
Philippe Vallet, FranceInfo
“On ne résiste pas au plaisir de ce récit virtuose, sensible, plein d´humour.”
Alain Nicolas, L’Humanité
“C’est magnifique, et c’est un immense livre que celui de João Almino.”
Christophe Passer, L’Hebdo
“Il y a dans cette double mise en abyme une facetie chère à la literature brésilienne contemporaine qui produit un effet de reel ensorcelant. Fiction, document, epopée, Hôtel Brasilia eclaire la geste héroique et technique des bâtisseurs de la nouvelle capital brésilienne.”
Sébastien Lapaque, Le Figaro
“Aux architectures futuristes, aux avenues tirées au cordeau, aux statues d’airain aux différents Commandeurs, il oppose ainsi les petits riens, les rires, les pleurs, les passions, le futile et l’éphémère, la gravité et le burlesque du quotidien, résumant parfois le tout sous forme d’air ou de chanson à la mode. Une bossa forcément lancinante, langoureuse, mélancolique. »
Dominique Aussenac, Le matricule des anges
« Il a reconstitué dans une ambiance magique la grande aventure de Brasilia »
Edouard Bailby, Livres, Espaces Latinos
“Não é sempre que aparece um romance maduro, feito para durar, com atributos de clássico. Se as qualidades de um clássico são determinadas, entre outras coisas, pelo uso da linguagem, pela economia de meios e pela capacidade de espelhar a alma humana ou de reproduzir ou imaginar um construto social convincente, então talvez tenhamos em Cidade livre, de João Almino, um clássico no horizonte do possível.”
Eustáquio Gomes – Caderno Ideias, Jornal do Brasil
“Uma das principais virtudes da ficção literária é conseguir saltar as barreiras que a separam da história oficial. Isso acontece somente com as obras-primas e os grandes escritores. O diplomata João Almino, em seu quinto livro de paisagens brasilienses, escreve uma narrativa que alia a pesquisa histórica à imaginação de um ficcionista delicado, que caminha com segurança entre fato e invenção. Trata-se de Cidade livre.”
-Correio Braziliense
“Se, como até aqui João Almino ocupou o posto de ‘romancista de Brasília’, ou como diz Silviano Santiago, o mais completo ‘autor’ de Brasília, o imponente título que pode, talvez, soar por vezes pesado, o leva para o decisivo espaço de narradores de cidades, e o coloca em confronto com algum de nossos mais importantes escritores, especialmente os narradores que se ocuparam da antiga capital, do Rio de Janeiro.
… Está traçada a estratégia literária que vai conduzir a narrativa neste que, a meu ver, é o mais sofisticado dos romances de João Almino.
Com o vasto tecido que é a linguagem, vai sendo costurado o relato da criação de Brasília… A narrativa vai seguindo pelo avesso costurado. Pontos precisos, medidos, planejados, previstos. E os restos crescendo no entorno.”
Beatriz Resende
“Cidade Livre impressiona… Reafirma João Almino como romancista de Brasília, mas ele é bem mais… Ficção envolvente sobre história viva. O leitor, progressivamente seduzido, acaba tragado pela engenhosa armadilha urdida pelo pseudocronista da capital”
Ronaldo Costa Couto, Ilustrada, Folha de S. Paulo
Esse novo e extraordinário romance de João Almino redefine a nação brasileira como algo que esteve para ser inventado pelos homens… São as vozes migrantes que o ouvido afinado de João Almino vem surpreendendo. Capta-as com a sua implacável kodak romanesca… João Almino mói no áspero. Amor e amizade. Sexo e sensualidade. Desejo e violência. Daí o naipe de personagens, que tanto aponta para as transformações revolucionárias que deveriam ter sido quanto para as mutações comportamentais que estão sendo.”
– Silviano Santiago
“Quando o leitor cai em si, foi tragado: Brasília erigiu-se em microcosmo e metáfora do país, do universo, da existência, ou desse torvelinho vertiginoso que é a subjetividade.
– Walnice Nogueira Galvão
“Entre os melhores autores de nosso país. O Brasil está resumido em suas páginas, que são verdadeiramente antológicas.”
– Moacyr Scliar
“Ao ler João Almino e uns poucos outros sinto que a literatura brasileira continua viva e efervescente, porque ele tem coisas a contar, fala do país e do homem brasileiro, tem estilo — estilo é o que falta a um mundo de autores; estilo é o que marca um escritor. Essa é a nova literatura brasileira.”
– Ignácio de Loyola Brandão
“Uma das vertentes que me fascinam no romance contemporaneo é a liberdade que ele pode se dar na mistura de gêneros. João Almino está fazendo isso com maestria. Em ‘Cidade Livre’, a solução do blog virtual que não chega a aparecer mas com o qual o narrador, mesmo assim, dialoga, é muito inteligente. E um revisor com o nome do autor acrescenta a isso outra camada muito provocadora e rica. Fica uma estrutura rigorosa e amarradinha em torno da qual tudo pode dançar. E dança bem… É empolgante a atmosfera da construção da cidade, tão bem recriada (fui lá duas vezes, nessa época), já guardando em si tanto do que eclodiria depois.”
– Ana Maria Machado
“Almino tem sempre incorporado com grande criatividade técnicas derivadas do universo audiovisual e digital, compondo um dos mais fecundos diálogos contemporâneos — e não me refiro apenas à literatura brasileira — acerca do lugar ou dos lugares da literatura e do literário.”
– João Cezar de Castro Rocha
“Os dois últimos parágrafos são simplesmente grandes. Grandes pelo que em si dizem, mas também pelo que dizem um ao outro: a fonte incerta que o cronista ávido visita e inventa (a vontade inspiradora de Sayão, o segredo paterno enterrado logo após o sacrifício de Valdivino, a genealogia torta e obscura do sonho de Brasília, de um Brasil que se apaixona por si mesmo, por assim dizer) e, no último parágrafo, essa espécie de devolução daquilo que o narrador viveu, na figuração do instante longínquo de um contador-cantador que anuncia a verdura de um futuro desejado, entrevisto no desejo do ar laranja que balança o signo do desejo, as saias da tia, de algo que é e não é familiar.
“Foi delicioso ler. E, por vício ou por ofício, pus-me a pensar nos diálogos estabelecidos com a tradição literária brasileira.
“O final me fez pensar na voz narrativa de Macunaíma, do Mário de Andrade que se entremostra naquele contador de causos que reconstrói a arca da memória porque “ouviu falar”… A diferença é que não há papagaio palrador na história candanga, embora o esforço de recomposição da história seja também a tentativa de escuta de uma voz teimosa e, no caso de Cidade Livre, jogada entre o pleno encantamento do futuro e a dureza que enfrentam os que resolvem dar forma a ele.
…
“E quanto ao J.A. que escreve, e que é auxiliado pelo impertinente revisor João Almino, bem… Aí não preciso nem dizer em que outro diplomata pensei! O da pena vadia, ninguém menos.
“É um lindo livro.”
– Pedro Meira Monteiro
A ideia da mistura se espalha pela narrativa de João Almino, que junta personagens reais a seres imaginários, acontecimentos históricos a sonhos antigos, fatos a ficções. A figura encoberta de Valdivino está no coração do romance, como um sinal dessas fundações que, em geral, preferimos esconder, ou esquecer – alicerces que a arquitetura modernista tratou de desenterrar e de expor.
– José Castello
O livro é deliciosamente bem escrito, com linguagem fluente e bem cuidada. O texto encanta pelo ritmo, oscilando da loquacidade às reticências, da voluptuosidade imagética à simplicidade narrativa.
A leitura, atraente no estilo, cativa também pelo enredo.
Mas a força do romance vai ainda além… João Almino, ao escrever, faz História. Ao fazer História, fermenta a ficção. Nesse vai-e-vem, nessa fronteira coleante, João Almino vai encontrando a alma de uma cidade nova, surgida quase que de um dia para o outro, e que encantou o mundo inteiro ao nascer.
– Gunter Axt
Não é um romance apenas, é um documento precioso que capta o mundo submerso da história recente de uma cidade, de um pais e de uma forma de vida profundamente ancorada nas tradições (talvez esquecidas) do Brasil.
– Kathrin Rosenfield
João Almino faz questão de preservar ambiguidades inerentes aos fluxos da vida, e entra nessas águas valendo-se de matérias e perspectivas diversificadas, tanto em sua elaboração formal como nos fatos relatados, ficcionais ou históricos. Quaisquer analogias entre eles conformam unidades (cambiantes) a recobrir matérias que são heterogêneas. Quando o narrador procura resgatar tais unidades pela memória, busca princípios de inteligibilidade para fatos e pessoas, mas os desenhos da vida representada ficcionalmente não deixam de destacar a heterogeneidade de suas facetas, mais claras ou obscuras, amplas ou restritas, conforme os ângulos ou a dimensão das “frestas”, que canalizam suas observações.
– Benjamin Abdala Junior
A pesquisa em arquivos é intensa. Não só os cadernos manuscritos deixados pelo pai, acompanhados de versões da tia Francisca e, menos, de tia Matilde, mas jornais, revistas e fotografias, ajudaram o narrador a fazer tão prodigioso restauro de uma época que ganha vida, surge do nada, levantada pela força dos objetos, das coisas, dos filmes que eram exibidos no cinema da Condessa, da moda, dos carros, dos móveis de pernas palito. Cores, cheiros, percepções de um mundo em movimento.
– Angélica Madeira
“João Almino’s novel Free City, about the building of the Brazilian capital, is masterfully written. A richly symbolic narrative” Ksenija Bilbija, Words Without Borders.
“Free City is brilliant. Brasilia was always a mystery to me when hearing about it growing up and now it is much less so and yet in a way beset with new mysteries. João Almino has put the city on the literary map, and in his Borgesian/anthropological/passionate way.” Lorrie Moore, author of “A Gate at the Stairs.”
“Enigmas of Spring, João Almino’s new novel, is the first solid work, in Brazilian literature, to bring to the pages of fiction (and for subjective experience) the political movements of the latest years.” Manuel da Costa Pinto, Folha de S. Paulo.
“The books inscribed within the book, the failed hero, religion and faith, East and West, Islam, Christianity and Judaism, Brazil and the world, everything is condensed in this novel in which youth and politics go hand in hand, as if to remind us that, not long ago, the impossible still seemed necessary and urgent. This is a book about the theft of utopia, and it is therefore about our own times. But it is also, in the end, a high and loud bet on the rebirth of hope.” Pedro Meira Monteiro, literary critic and Professor at Princeton University.
“João Almino has deserved the attention of critics for the innovative and engaging style of his work.” Juliana Krapp.
“It is a tour de force, a book about the emptiness of the contemporary world and the possibility of hope for humanity.” VB&M
Enigmas of Spring contains a pioneering reflection on the exercise of politics in the 21st century. To outline, for this purpose, an analyses of the June 2013 protests is a daring but also indispensable step. In the words of the protagonist, the center of those protests maybe relies “on our will to participate, on the leap from social media to the streets, on the mistrust of the political representatives, on the horizontality of the demonstrations. There are no leaders among us. We´re equals, on the same boat.” …
It is difficult to imagine a more daring aesthetic achievement for a celebrated author. (And I will say no more, for it would be impertinent to deprive the reader from the joy of discovery).
João Cezar de Castro Rocha, Professor at UERJ and literary critic.
“If to know 19th century´s St Petersburg it is necessary to read Fiódor Dostoiévski (1821-1881), and if to discover details of Rio de Janeiro at the end of that century it is essential to read the novels by Machado de Assis (1839-1908), certainly in one hundred years, in order to know how was Brasília (and Brazil) at this beginning of 21st century, it will be necessary to read Enigmas of Spring”
Adelto Gonçalves, Caderno 3, Diário do Nordeste
“The undoubted interest raised by this novel grows even more with the contemporariness of the conflicts it describes (almost everything takes place between 2011 and 2013), both in the religious confrontations and in the learning process of the youngsters at drift. And among its formal accomplishments one should highlight the creative playfulness of its omniscient narrator, who reflects upon the characters’ deeds through ingenious metanarrative comments, and conveys, with irony and humor, his observations about the history he tells. One should also highlight the author´s skill in his use of dialogue, conceived as a dialectical tool in the confrontation of ideas and as a means to lay bare the characters´ souls” Angel Basanta, President of the Spanish Association of Literary Critics
“How to account for the present, when we are immersed in it? It is from this impossible project that João Almino extracts the disquieting Enigmas of Spring, his new novel. Almino exposes as wounds, but also as tonics, questions we don´t know how to answer. Questions, or enigmas? The novel is built upon unbearable paradoxes: tolerance and intolerance, the impossible and the necessary, utopia and reality”. José Castello, O Globo.
“We could perhaps speak more broadly about this book that I enjoyed, which one reads with pleasure, but whose phrases keep floating for a long time in the reader´s mind, for this book makes one reflect – and a lot – about the kinds of reality we face — we, men and women of the 21st century. Enigmas of spring is a novel easy to read, but a complex one. Many ideas kept emerging while reading it, ideas about dreams and reality. Enigmas of spring, a beautiful book.” Antonio Maura, Spanish author and literary critic.
“A novelist whose work does not compete with that of the journalist or the historian. What he intends is only to capture the pulse of the moment, to describe the passions of the characters, to understand the emotions behind their actions, trying to reveal the often divergent tendencies and the existing conflicts.” Ieda Magri
“The story, which he wanted, since the beginning, to have as a point of departure a certain disorientation of the contemporary world, kept gaining shape. Enigmas of Spring, now published, deals with all these questions and much more: family, love, freedom, responsibility, search for identity and for comprehending the world, rejection, frustration and delirium.” Maria Fernanda Rodrigues, O Estado de S. Paulo
“Master of a vivid and agile prose.” Nahima Maciel, Correio Braziliense.
“An absolutely post-modern narrative in the form and the spirit of the message. For the historian of the future, it´s a mine of trails to understand the chaos of our time.” Alfredo Bosi, Literary Critic.
“Um notável ficcionista!”O livro das emoções” é exatamente isso, uma fonte de emoção literária como raramente se vê. E realmente o Brasil está em suas páginas.”
-Moacyr Scliar
“O Livro das Emoções explora uma vez mais a cidade, com sua fracassada utopia modernista… É uma visão existencialista – e muito original – de Brasília.”
– Revista Veja
“O escritor João Almino já nos deu provas afirmativas do seu talento como ensaísta perspicaz e narrador atento. Agora, ele retorna para o nosso convívio com o ‘Livro das Emoções’ — uma densidade bem administrada e uma narrativa vigorosa.”
-Eduardo Portella, Professor Titular Emérito da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Membro da Academia Brasileira de Letras e Diretor de Pesquisa do Colégio do Brasil.
“A presença de um rigoroso trabalho técnico de estrutura e de linguagem é transparente.”
-Heloísa Buarque de Hollanda, Caderno Idéias, Jornal do Brasil
“João Almino, fiel às nossas mais caras tradições literárias, mas sem deixar de ser moderno, reforça a posição que já alcançara com os dois livros anteriores: a de um dos melhores romancistas de suaO LIvro das Emoções, de João Almino geração.”
– Adelto Gonçalves, Jornal da Tarde.
“Este é um romance de intensidades, de encontros apaixonados, tanto para o narrador quanto para o leitor… A trajetória de João Almino como romancista parece exprimir, numa versão condensada, a história do romance durante o último século: tendo atravessado vários níveis de experimentação formal, tendo se engajado em múltiplas estratégias para provocar seus leitores de maneira produtiva, ele é agora uma poderosa presença no que poderíamos chamar “a veia existencialista” do gênero.”
– Hans Ulrich Gumbrecht – Albert Guérard Professor in Literature, Stanford University, membro da American Academy of Arts & Sciences
“Espero cada livro de João Almino com a certeza de que vou encontrar em suas páginas uma surpresa inteligente. E nunca diminuiu meu assombro. Ele é um narrador quase único, que sabe transmitir idéias profundas sem que estas tirem vida da substância das histórias que conta… Diferentemente da invasão de romances lineares e verborrágicos que ficaram na moda…, a narrativa de João Almino avança com grande velocidade dando saltos na ação. Não preenche páginas por preenchê-las. Não fala demais. Não se detém onde não é necessário e nunca é previsível.”
– Alberto Ruy-Sanchez, escritor
“…Almino vislumbra na ficcionalidade uma forma especial de pensamento… O romance de Almino propõe assim a verdadeira força da experiência literária: literatura é pensamento em ação; literatura é filosofia que não pára de pensar.”
– João Cezar de Castro-Rocha, Crítico literário e Professor de Literatura da UERJ
“O deslizante jogo de engodos, que esta narrativa empreende, enfeitiça e leva o leitor pelo nariz.”
-Walnice Nogueira Galvão
“”Como é habitar a pós-utopia? Em seu brilhante romance, que faz pensar, João Almino capta as contradições da vida cotidiana em Brasília… É neste cenário –– belamente retratado em As Cinco Estações do Amor –– que Ana, a heroína vibrante de Almino, e seu surpreendente círculo de amigos aprendem o que é a identidade –– e o que ela pode ser.””
– Marjorie Perloff, autora de The Vienna Paradox e The Futurist Moment e Professora Emérita de Literatura Comparada na Universidade de Stanford
“O modo da narrativa é o de um travelling envolvente que se deixa arrastar por várias personagens e situações, muito diferentes entre si, nas quais ressalta a habilidade de João Almino para a confecção de biografias, como certa vez destacou João Lafetá, ou de instantâneos biográficos, como talvez se pudesse dizer, tendo em vista a analogia com as fotografias que ordenam a narrativa. Ressalta, também, a sua capacidade de manter o fio narrativo bem seguro em meio à variedade de registros produzidos pelo narrador. … Aproveitando a deixa do próprio narrador, imagino chamar de voyeurismo cego a esse modo narrativo, finamente explorado nesta quarta parte do romance brasiliense de João Almino.”
– Alcir Pécora, Professor de Teoria Literária da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)
“Afirmar que esse livro representa a maturidade ficcional de João Almino é muito pouco. No entanto, se alguém dissesse que através de “O livro das emoções” o autor atinge a sua decantação de linguagem, a observação traduziria de fato o que a obra traz de novo. Aqui o estilo dos romances de João não sofre qualquer desfiguração, mas apenas o aprimoramento de um escritor que conhece seu ritmo, feito de branda loquacidade nas descrições e de muitas reticências na pontuação de sua veia melancólica.
-João Gilberto Noll, escritor.
“Num trabalho ao mesmo tempo de grande concentração e vasta abrangência, João Almino tem produzido um retrato múltiplo, vividamente detalhado e de ressonância histórica”.
-Michael Palmer, poeta, autor de Company of Moths
“O romance de João Almino é uma canção de amor à vida…Com destreza e paixão, Almino exprime a promessa momentosa de amizade profunda entre homens e mulheres.”
– Mary Louise Pratt, Professora de Literatura Comparada, New York University
“In this novel of sensations and desires [The Book of Emotions], Almino’s narrative is like a photograph that mesmerizes his readers as Cadu filters his past through “the camera’s objective eye, an eye that sometimes surprises by seeing more than the human eye.”
Camila Santos, Three Percent
“…este romance que são muitos romances, este romance que fala de amor e suas distintas estações, da amizade e suas cumplicidades, mas que é também um romance político – tanto no sentido de que “o pessoal é político”, como no modo em que fala sutilmente, sobriamente, de etapas de repressão e silenciamento, de medo e desaparecimentos.”
– Sandra Lorenzano, Profesora de Literatura y crítica literária argentina
“É um estilo necessário na atual ficção brasileira.”
– João Gilberto Noll
“Se o rock de Brasília foi obra de uma geração, a ficção de Brasília é obra de um homem só: o escritor João Almino.”
– Carlos Graieb, na revista Veja
“A literatura de João Almino é contemporânea: sem ilusões, impiedoso com as utopias e os sonhos fáceis… A Brasília de Almino não é só uma cidade moderna, mas uma metáfora do mundo moderno.”
– José Castello, Estado de S. Paulo
“Um grande narrador e um estilista primoroso… Um texto destinado a ficar. Inteligente, mordaz e lírico…”
– Haquira Osakabe, no Caderno Mais!, Folha de S. Paulo
“João Almino revela seu domínio da arte narrativa no fino humor e ironia que perpassam sua requintada prosa-poética.”
– Jorge Schwartz
“Um herdeiro de Machado de Assis e Lima Barreto… um escritor senhor de seu ofício.”
– Márcio Souza
“Sua prosa é clara e elegante.”
– Revista Veja
“Considerado um dos autores mais brilhantes de sua geração…”
-Folha de S. Paulo
“A capacidade de criar ‘biografias’ é admirável em João Almino… as personagens têm força, vivem suas vidas, movimentam-se dentro de mundos delineados com verossimilhança, convicção e bom estilo…”
– João Luiz Lafetá, Folha de S. Paulo
“Uma voz original no romance contemporâneo, sua narrativa é envolvente, muito bem humorada e faz pensar.”
– Ana Maria Machado
“Almino introduz formas literárias surpreendentes e temas existenciais que brotam da condição urbana do homem moderno.”
– Barbara Freitag
“Um livro divertido, malicioso, criativo, cheio de bossas formais e de juventude intelectual. Enfim, um romance contemporâneo.”
-Ledo Ivo
“A cultura brasileira é repassada com inteligência e sensibilidade por João Almino, numa síntese e numa apropriação feliz de Machado de Assis e Oswald de Andrade…”
– Regis Bonvicino, Jornal do Brasil
“João Almino é simultaneamente o grande narrador que já nos deu demonstrações da sua capacidade de criar e um politicólogo, alguém que reflete o tempo todo sobre o Brasil, tanto na sua narração quanto no seu ensaio político.”
– Eduardo Portella
“Retornar à casa também não como fuga do presente, nem como nostalgia de uma infância e passado idealizados, perdidos, como gesto de memória depois da vida vivida, mas como gesto de construção, mais do que de reconstrução, mais do que um lugar, uma possibilidade de encontro. Voltar para uma casa, onde se possa novamente pertencer. Não tanto a literatura da casa-grande, da casa patriarcal, arcaica, mas a frágil casa do presente, mas ainda possível. Construir uma casa afetiva, uma família conquistada. A este desafio é que As Cinco Estações do Amor de João Almino se lança, em que a própria escrita é uma casa espiritual nova, um abrigo.”
– Denilson Lopes, Pensar, Correio Braziliense.
“Este é um romance fascinante, sábio e pleno de informação, e ninguém interessado no Brasil contemporâneo deveria deixar de lê-lo.”
– David Beaty, escritor
“Às vezes reminiscente do realismo psicológico de Graciliano Ramos, enquanto ocasionalmente ecoa personagens de Clarice Lispector que atravessam preciosos e dolorosos momentos de epifania, ‘As Cinco Estações do Amor’ de João Almino retrata corajosamente o tropo físico embora imaginário de Brasília como lugar de trans-formação… Este é um romance que de maneira convincente e tocante ilustra a teoria do ‘trans’ em formação.”
– Dr. Steven F. Butterman, Diretor, Programa de Português, Departmento de Línguas e Literaturas Modernas, Universidade de Miami
“Poucos autores são capazes de traduzir os anseios e os desejos femininos com precisão. João Almino soube usar sua pena com maestria.”
– Darlene Menconi, IstoÉ
“O escritor retoma… algumas de suas obsessões: a passagem inexorável do tempo, a tensa relação humana, a reconstrução da memória individual (que é também coletiva)… Contrariando certa corrente da literatura contemporânea que se limita a descrever situações, Almino pertence à estirpe daqueles autores que expõem e examinam os estados de alma dos personagens, amplificando as possibilidades de apreensão e reflexão sobre o fato narrado.”
– Luiz Ruffato, Guia da Folha
“Autor de vários romances ambientados em Brasília, em Samba Enredo João Almino introduziu de modo pioneiro a linguagem da internet nas páginas da ficção – mostrando como a cidade que simboliza as utopias e os fracassos do Brasil também pode estar na vanguarda da literatura.”
– Manuel da Costa Pinto
“Não há dúvida, portanto, que por trás da fantasia e do humor, esconde-se um arguto romance de idéias…Servindo-se de um humor afiado e elaborando uma sátira contundente, João Almino retoma e renova o melhor da linha carnavalizante da literatura brasileira, que se estende de Gregório de Matos a Márcio Souza, passando por Manuel Antônio de Almeida e Oswald de Andrade. Estamos diante de um escritor que combina um habilidoso domínio da técnica narrativa e uma grande agilidade no uso da linguagem com uma profunda preocupação com os descompassos do Brasil contemporâneo.”
– Luiz F. Valente, Brown University, Chásqui: Journal of Latin American Literature (sobre Samba-Enredo).
“Almino mergulha com intensidade no universo feminino, e o faz com tamanha fluidez que seus leitores (e leitoras, claro) devem se perguntar como entende tão bem a alma de uma mulher, transitando com naturalidade pelas angústias e questionamentos de sua protagonista.”
– Claudia Barcellos, Eu&/Cultura, Valor.
“Sem arroubos, a literatura de Almino é feita de inteligência e argúcia, apurada. Por isso as demoras: biscoito fino leva mais tempo para ser feito.”
– Paulo Paniago, Pensar, Correio Braziliense.
Almino é um escritor que sabe, mesmo, apresentar em linhas e entrelinhas toda a viagem saborosa que o sexo pode ter, como fez em outras obras, e como realiza magistralmente em Cidade Livre.
Marcio Renato dos Santos, Rascunho
“O que torna a narrativa [de Entre facas, algodão] especial e confirma uma dicção única é a criação do espaço por onde evolui a narrativa, os lugares por onde se movem os personagens, a geografia que entranha nas relações.”
Beatriz Resende, Ilustrada, Folha de S. Paulo
“Que Almino continue nos surpreendendo com novos romances, que lance outras obras tão fabulosas como esta mais recente [Entre facas, algodão].”
Igor Zahir, Revista Bravo!
“Talvez mais do que seus aclamados romances anteriores, este livro de João Almino [Entre facas, algodão], sua obra-prima até agora, se inscreve vigorosamente no momento que a história do romance atravessa nestes inícios do século 21.”
Hans Gumbrecht, Universidade de Stanford
“Este fundo emocional, temperado pela linguagem direta, pelo poder literário da oralidade, recriada com uma tranquila nitidez, dá ao romance de João Almino [Entre facas, algodão] a sua marca estilística, de intensa leveza narrativa — a dádiva do texto que, pela empatia, nos prende da primeira à última página.”
Cristovão Tezza
“João Almino deu um adeus a Brasília, um simpático aceno de mão após escrever seis romances nos quais a capital figurava entre os protagonistas… É, no entanto, de Brasília que o personagem parte… A memória, João Almino ensina, não é uma só, fechada e acabada. É um processo em construção, com finais abertos, mesmo quando enfrenta a tentativa de ser apagada. O escritor tratou disso em livros como Cidade livre e As cinco estações do amor. E volta ao tema neste novo romance [Entre facas, algodão].”
Nahima Maciel, Correio Braziliense
“Que trama bem urdida. Que personagens bem delineados. Que domínio de linguagem e estilo. Que texto atraente, que fisga o leitor da primeira à última linha.”
Antônio Torres, sobre “Entre facas, algodão”
“Neste novo romance de João Almino, “Entre facas, algodão”, as três dimensões da vida – espaço, tempo e família -, se interpenetram numa linguagem fascinante. Há mistérios, tragédias e amores. Há um ritmo que seduz desde as primeiras linhas. Há as contradições da condição humana. Arte de alto nível! Recomendo muitíssimo.”
Stella Maris Rezende
“Seus livros são profundos, belos, bem escritos… Em seu novo romance, “Entre facas, algodão” (Record), João Almino acerta mais uma vez em cheio.”
Clara Arreguy
“João Almino não gosta de se repetir. Com sete romances lançados, o escritor natural de Mossoró, no Rio Grande do Norte, vive uma eterna busca – do ponto de vista técnico e da arquitetura das narrativas – para estruturar mudanças nos textos.”
Isabel Costa, O Povo
“João Almino, mestre da literatura brasiliense e brasileira, traz no DNA a escritura dos grandes autores nordestinos. Quem sai aos seus não degenera, diz o ditado. Nesse romance, temos um continuador, no melhor dos sentidos, da prosa realista, enxuta e metonímica de Graciliano Ramos, do mundo de casas repartidas dos meninos de engenho de José Lins do Rego, e até da poesia descarnada de João Cabral de Melo Neto. Almino bebeu, com certeza, nessas fontes de águas límpidas e conseguiu criar a própria narrativa, singular. O engajamento de João Almino é moderno e contemporâneo. Sem a visão sociológica dos romancistas dos anos de 1930, sem a linguagem sensorial de um José Américo de Almeida, sem o idealismo romântico de Jorge Amado, sem militância política, Entre facas, algodão deixa de lado as utopias e se nutre apenas de um fio de esperança.”
Vera Lúcia de Oliveira, Caderno 3, Diário do Nordeste
“Um livro ao mesmo tempo melancólico e duro. De um lugar real.”
Francisco Carlos Palomares Martinho, USP, sobre “Entre facas, algodão”.
“Li Entre Facas, Algodão com prazer, achando difícil interromper a leitura a cada vez que as demandas da vida exigiam. Um livro , para mim, sobre a memória, com toda sua labilidade, falhas , lacunas, imprecisões e cargas emotivas. É um, talvez, como ler Santo Agostinho ou Maurice Halwachs falando desta mais que linda capacidade humana. A forma de diário, outra vez usada, redunda o próprio tema, assim como as dúvidas de seu narrador quanto a suas repetições.
Entre facas, algodão é também um livro sobre a gente que compõe esta cidade, pois o narrador é tão verossímil, pensei que poderia encontrá-lo no banco de um ônibus ou na fila do pão, na banca de revista.”
Elane Peixoto, UnB
“Leitura contínua, de um fôlego só, onde encontro um Brasil tão desigual! Suavidade e crueza; amor e erotismo nas lembranças do homem/menino que teima em recuperar o passado para entender o presente e deixa possibilidades para o futuro!
“entre facas, algodão” é um romance sucinto e veloz!”
Anna Rennack
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