ENTREVISTA A VILLAS-BOAS & MOSS, abril de 2015
João Almino – O AUTOR COMO LEITOR
13 perguntas sobre livros e leituras
“A obra inteira de Graciliano é cinematográfica”
João Almino está se desfazendo de mais uma de suas preciosas bibliotecas, pois deixa seu posto diplomático em Madri para voltar por um período a Brasília, enquanto prepara o lançamento de seu último romance, Enigmas da primavera. João Almino notabilizou-se como o escritor de Brasília, produziu um quinteto de romances passado na cidade _ Ideias para onde passar o fim do mundo, Samba enredo, As cinco estações do amor, O livro das emoções e Cidade Livre. Só o gênio do João para fazer do Distrito Federal uma cidade literária tão intensa. Mas seu novo livro não se resume nem de longe a Brasília. A história se constrói em torno de um jovem brasileiro de ascendência árabe, família tipicamente disfuncional, criado pelos avós, que vive todo o tempo na realidade virtual das mídias sociais e se encanta com sites islâmicos fundamentalistas. O incrível é que João Almino escreveu esse livro não no ano passado, quando explodiram as notícias sobre os recrutamentos do Estado Islâmico na Europa e nos EUA, mas ao longo da primeira metade de 2013, cujos protestos também são eixo do romance. É um livro sobre o vazio da contemporaneidade e a possibilidade da esperança para a humanidade, um tour de force, que será colocado nas livrarias na virada de abril para maio pela editora Record. Além de romancista e amante da obra de Proust e Graciliano Ramos, João Almino, casado com a artista plástica Bia Wouk, é um imenso conhecedor e crítico de cinema, também tema literário para ele. Tudo que João conhece, ele conhece muito, como se pode ver na entrevista a seguir sobre suas leituras, jogando luz sobre tantos autores, livros e visões nada óbvios.
Qual livro ou quais livros você está lendo neste momento?
Five Women, de Robert Musil.
Quem é o romancista que você mais admira na literatura universal?
Marcel Proust.
Quem são os melhores escritores em atividade hoje?
São tantos os bons escritores… Sem citar brasileiros, que são os que mais leio, eis alguns que me que vêm à mente agora: Edward St Aubyn, Ian McEwan, Ricardo Piglia, Haruki Murakami e John Ashbery.
Quais são as cidades brasileiras mais bem retratadas na literatura e em quais romances?
O Rio de Janeiro, de maneira oblíqua, nos cinco romances da fase madura de Machado de Assis.
Quais são as cidades estrangeiras mais bem retratadas e em quais romances?
A cidade imaginária de Combray, em Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust, baseada na Illiers de sua infância.
Qual romance dos últimos 30 anos refletiu mais profundamente o mal-estar da civilização na virada dos séculos XX para o XXI até os dias de hoje?
Les désorientés, de Amin Maalouf. (Nota da entrevistadora: Saiu em português pela Bertrand Brasil, Os desorientados.)
Quais foram os livros mais interessantes ou importantes que tenham saído recentemente sobre o mundo islâmico? Ficção ou não-ficção, pode citar dois ou três títulos.
Nem todos são tão recentes, mas eis uma lista um pouco maior: de Mohamad Arkoun, Comment lire le Koran?; de Massimo Campanini, The Qur´an, The Basics; de Abdelwahab Meddeb, A enfermidade do Islã; de Mohamad Charfi, Islã e liberdade; de Paolo Dall´Oglio, Amoureux de L´Islam, croyant en Jésus. Na ficção, alguns dos contos de Beirut 39, New writing from the Arab world, editado por Samuel Shimon.
Qual livro conquistou a melhor e mais fidedigna adaptação cinematográfica?
Le temps retrouvé, de Raoul Ruiz, sobre o livro de mesmo título (último de Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust).
Qual livro foi mais injustiçado pelo cinema?
O Grande Gatsby, de Scott Fitzgerald, livro várias vezes injustiçado no cinema.
Qual o romance mais cinematográfico que ainda não foi filmado?
Que eu saiba, dos romances de Graciliano Ramos, Caetés ainda não foi filmado. São todos muito cinematográficos.
Qual livro você gostaria que outro escritor produzisse _ um grande tema sobre o qual gostaria de ler, mas que não o empolga para escrever?
Se eu gostaria muito de ler e ainda não foi escrito, tomaria notas para tentar escrevê-lo em algum momento.
Bia e você vão oferecer um jantar. Quem são os cinco escritores convidados?
Convidaríamos alguns velhos amigos de nossa geração que por acaso são também escritores: Ana Miranda, Reinaldo Moraes, Laura Restrepo, Milton Hatoum e Lorrie Moore.
Agora, a dica de leitura para a presidente Dilma Roussef, neste momento de crise aguda da sociedade brasileira.
O Livro do Príncipe Shang (ou Shang Yang), um tratado político chinês do quarto século A.C. sobre a natureza do poder do Estado.
ENTREVISTA A VILLAS-BOAS & MOSS, abril de 2015
João Almino – O AUTOR COMO LEITOR
13 perguntas sobre livros e leituras
“A obra inteira de Graciliano é cinematográfica”
João Almino está se desfazendo de mais uma de suas preciosas bibliotecas, pois deixa seu posto diplomático em Madri para voltar por um período a Brasília, enquanto prepara o lançamento de seu último romance, Enigmas da primavera. João Almino notabilizou-se como o escritor de Brasília, produziu um quinteto de romances passado na cidade _ Ideias para onde passar o fim do mundo, Samba enredo, As cinco estações do amor, O livro das emoções e Cidade Livre. Só o gênio do João para fazer do Distrito Federal uma cidade literária tão intensa. Mas seu novo livro não se resume nem de longe a Brasília. A história se constrói em torno de um jovem brasileiro de ascendência árabe, família tipicamente disfuncional, criado pelos avós, que vive todo o tempo na realidade virtual das mídias sociais e se encanta com sites islâmicos fundamentalistas. O incrível é que João Almino escreveu esse livro não no ano passado, quando explodiram as notícias sobre os recrutamentos do Estado Islâmico na Europa e nos EUA, mas ao longo da primeira metade de 2013, cujos protestos também são eixo do romance. É um livro sobre o vazio da contemporaneidade e a possibilidade da esperança para a humanidade, um tour de force, que será colocado nas livrarias na virada de abril para maio pela editora Record. Além de romancista e amante da obra de Proust e Graciliano Ramos, João Almino, casado com a artista plástica Bia Wouk, é um imenso conhecedor e crítico de cinema, também tema literário para ele. Tudo que João conhece, ele conhece muito, como se pode ver na entrevista a seguir sobre suas leituras, jogando luz sobre tantos autores, livros e visões nada óbvios.
Qual livro ou quais livros você está lendo neste momento?
Five Women, de Robert Musil.
Quem é o romancista que você mais admira na literatura universal?
Marcel Proust.
Quem são os melhores escritores em atividade hoje?
São tantos os bons escritores… Sem citar brasileiros, que são os que mais leio, eis alguns que me que vêm à mente agora: Edward St Aubyn, Ian McEwan, Ricardo Piglia, Haruki Murakami e John Ashbery.
Quais são as cidades brasileiras mais bem retratadas na literatura e em quais romances?
O Rio de Janeiro, de maneira oblíqua, nos cinco romances da fase madura de Machado de Assis.
Quais são as cidades estrangeiras mais bem retratadas e em quais romances?
A cidade imaginária de Combray, em Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust, baseada na Illiers de sua infância.
Qual romance dos últimos 30 anos refletiu mais profundamente o mal-estar da civilização na virada dos séculos XX para o XXI até os dias de hoje?
Les désorientés, de Amin Maalouf. (Nota da entrevistadora: Saiu em português pela Bertrand Brasil, Os desorientados.)
Quais foram os livros mais interessantes ou importantes que tenham saído recentemente sobre o mundo islâmico? Ficção ou não-ficção, pode citar dois ou três títulos.
Nem todos são tão recentes, mas eis uma lista um pouco maior: de Mohamad Arkoun, Comment lire le Koran?; de Massimo Campanini, The Qur´an, The Basics; de Abdelwahab Meddeb, A enfermidade do Islã; de Mohamad Charfi, Islã e liberdade; de Paolo Dall´Oglio, Amoureux de L´Islam, croyant en Jésus. Na ficção, alguns dos contos de Beirut 39, New writing from the Arab world, editado por Samuel Shimon.
Qual livro conquistou a melhor e mais fidedigna adaptação cinematográfica?
Le temps retrouvé, de Raoul Ruiz, sobre o livro de mesmo título (último de Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust).
Qual livro foi mais injustiçado pelo cinema?
O Grande Gatsby, de Scott Fitzgerald, livro várias vezes injustiçado no cinema.
Qual o romance mais cinematográfico que ainda não foi filmado?
Que eu saiba, dos romances de Graciliano Ramos, Caetés ainda não foi filmado. São todos muito cinematográficos.
Qual livro você gostaria que outro escritor produzisse _ um grande tema sobre o qual gostaria de ler, mas que não o empolga para escrever?
Se eu gostaria muito de ler e ainda não foi escrito, tomaria notas para tentar escrevê-lo em algum momento.
Bia e você vão oferecer um jantar. Quem são os cinco escritores convidados?
Convidaríamos alguns velhos amigos de nossa geração que por acaso são também escritores: Ana Miranda, Reinaldo Moraes, Laura Restrepo, Milton Hatoum e Lorrie Moore.
Agora, a dica de leitura para a presidente Dilma Roussef, neste momento de crise aguda da sociedade brasileira.
O Livro do Príncipe Shang (ou Shang Yang), um tratado político chinês do quarto século A.C. sobre a natureza do poder do Estado.
ENTREVISTA A VILLAS-BOAS & MOSS, abril de 2015
João Almino – O AUTOR COMO LEITOR
13 perguntas sobre livros e leituras
“A obra inteira de Graciliano é cinematográfica”
João Almino está se desfazendo de mais uma de suas preciosas bibliotecas, pois deixa seu posto diplomático em Madri para voltar por um período a Brasília, enquanto prepara o lançamento de seu último romance, Enigmas da primavera. João Almino notabilizou-se como o escritor de Brasília, produziu um quinteto de romances passado na cidade _ Ideias para onde passar o fim do mundo, Samba enredo, As cinco estações do amor, O livro das emoções e Cidade Livre. Só o gênio do João para fazer do Distrito Federal uma cidade literária tão intensa. Mas seu novo livro não se resume nem de longe a Brasília. A história se constrói em torno de um jovem brasileiro de ascendência árabe, família tipicamente disfuncional, criado pelos avós, que vive todo o tempo na realidade virtual das mídias sociais e se encanta com sites islâmicos fundamentalistas. O incrível é que João Almino escreveu esse livro não no ano passado, quando explodiram as notícias sobre os recrutamentos do Estado Islâmico na Europa e nos EUA, mas ao longo da primeira metade de 2013, cujos protestos também são eixo do romance. É um livro sobre o vazio da contemporaneidade e a possibilidade da esperança para a humanidade, um tour de force, que será colocado nas livrarias na virada de abril para maio pela editora Record. Além de romancista e amante da obra de Proust e Graciliano Ramos, João Almino, casado com a artista plástica Bia Wouk, é um imenso conhecedor e crítico de cinema, também tema literário para ele. Tudo que João conhece, ele conhece muito, como se pode ver na entrevista a seguir sobre suas leituras, jogando luz sobre tantos autores, livros e visões nada óbvios.
Qual livro ou quais livros você está lendo neste momento?
Five Women, de Robert Musil.
Quem é o romancista que você mais admira na literatura universal?
Marcel Proust.
Quem são os melhores escritores em atividade hoje?
São tantos os bons escritores… Sem citar brasileiros, que são os que mais leio, eis alguns que me que vêm à mente agora: Edward St Aubyn, Ian McEwan, Ricardo Piglia, Haruki Murakami e John Ashbery.
Quais são as cidades brasileiras mais bem retratadas na literatura e em quais romances?
O Rio de Janeiro, de maneira oblíqua, nos cinco romances da fase madura de Machado de Assis.
Quais são as cidades estrangeiras mais bem retratadas e em quais romances?
A cidade imaginária de Combray, em Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust, baseada na Illiers de sua infância.
Qual romance dos últimos 30 anos refletiu mais profundamente o mal-estar da civilização na virada dos séculos XX para o XXI até os dias de hoje?
Les désorientés, de Amin Maalouf. (Nota da entrevistadora: Saiu em português pela Bertrand Brasil, Os desorientados.)
Quais foram os livros mais interessantes ou importantes que tenham saído recentemente sobre o mundo islâmico? Ficção ou não-ficção, pode citar dois ou três títulos.
Nem todos são tão recentes, mas eis uma lista um pouco maior: de Mohamad Arkoun, Comment lire le Koran?; de Massimo Campanini, The Qur´an, The Basics; de Abdelwahab Meddeb, A enfermidade do Islã; de Mohamad Charfi, Islã e liberdade; de Paolo Dall´Oglio, Amoureux de L´Islam, croyant en Jésus. Na ficção, alguns dos contos de Beirut 39, New writing from the Arab world, editado por Samuel Shimon.
Qual livro conquistou a melhor e mais fidedigna adaptação cinematográfica?
Le temps retrouvé, de Raoul Ruiz, sobre o livro de mesmo título (último de Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust).
Qual livro foi mais injustiçado pelo cinema?
O Grande Gatsby, de Scott Fitzgerald, livro várias vezes injustiçado no cinema.
Qual o romance mais cinematográfico que ainda não foi filmado?
Que eu saiba, dos romances de Graciliano Ramos, Caetés ainda não foi filmado. São todos muito cinematográficos.
Qual livro você gostaria que outro escritor produzisse _ um grande tema sobre o qual gostaria de ler, mas que não o empolga para escrever?
Se eu gostaria muito de ler e ainda não foi escrito, tomaria notas para tentar escrevê-lo em algum momento.
Bia e você vão oferecer um jantar. Quem são os cinco escritores convidados?
Convidaríamos alguns velhos amigos de nossa geração que por acaso são também escritores: Ana Miranda, Reinaldo Moraes, Laura Restrepo, Milton Hatoum e Lorrie Moore.
Agora, a dica de leitura para a presidente Dilma Roussef, neste momento de crise aguda da sociedade brasileira.
O Livro do Príncipe Shang (ou Shang Yang), um tratado político chinês do quarto século A.C. sobre a natureza do poder do Estado.
ENTREVISTA A VILLAS-BOAS & MOSS, abril de 2015
João Almino – O AUTOR COMO LEITOR
13 perguntas sobre livros e leituras
“A obra inteira de Graciliano é cinematográfica”
João Almino está se desfazendo de mais uma de suas preciosas bibliotecas, pois deixa seu posto diplomático em Madri para voltar por um período a Brasília, enquanto prepara o lançamento de seu último romance, Enigmas da primavera. João Almino notabilizou-se como o escritor de Brasília, produziu um quinteto de romances passado na cidade _ Ideias para onde passar o fim do mundo, Samba enredo, As cinco estações do amor, O livro das emoções e Cidade Livre. Só o gênio do João para fazer do Distrito Federal uma cidade literária tão intensa. Mas seu novo livro não se resume nem de longe a Brasília. A história se constrói em torno de um jovem brasileiro de ascendência árabe, família tipicamente disfuncional, criado pelos avós, que vive todo o tempo na realidade virtual das mídias sociais e se encanta com sites islâmicos fundamentalistas. O incrível é que João Almino escreveu esse livro não no ano passado, quando explodiram as notícias sobre os recrutamentos do Estado Islâmico na Europa e nos EUA, mas ao longo da primeira metade de 2013, cujos protestos também são eixo do romance. É um livro sobre o vazio da contemporaneidade e a possibilidade da esperança para a humanidade, um tour de force, que será colocado nas livrarias na virada de abril para maio pela editora Record. Além de romancista e amante da obra de Proust e Graciliano Ramos, João Almino, casado com a artista plástica Bia Wouk, é um imenso conhecedor e crítico de cinema, também tema literário para ele. Tudo que João conhece, ele conhece muito, como se pode ver na entrevista a seguir sobre suas leituras, jogando luz sobre tantos autores, livros e visões nada óbvios.
Qual livro ou quais livros você está lendo neste momento?
Five Women, de Robert Musil.
Quem é o romancista que você mais admira na literatura universal?
Marcel Proust.
Quem são os melhores escritores em atividade hoje?
São tantos os bons escritores… Sem citar brasileiros, que são os que mais leio, eis alguns que me que vêm à mente agora: Edward St Aubyn, Ian McEwan, Ricardo Piglia, Haruki Murakami e John Ashbery.
Quais são as cidades brasileiras mais bem retratadas na literatura e em quais romances?
O Rio de Janeiro, de maneira oblíqua, nos cinco romances da fase madura de Machado de Assis.
Quais são as cidades estrangeiras mais bem retratadas e em quais romances?
A cidade imaginária de Combray, em Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust, baseada na Illiers de sua infância.
Qual romance dos últimos 30 anos refletiu mais profundamente o mal-estar da civilização na virada dos séculos XX para o XXI até os dias de hoje?
Les désorientés, de Amin Maalouf. (Nota da entrevistadora: Saiu em português pela Bertrand Brasil, Os desorientados.)
Quais foram os livros mais interessantes ou importantes que tenham saído recentemente sobre o mundo islâmico? Ficção ou não-ficção, pode citar dois ou três títulos.
Nem todos são tão recentes, mas eis uma lista um pouco maior: de Mohamad Arkoun, Comment lire le Koran?; de Massimo Campanini, The Qur´an, The Basics; de Abdelwahab Meddeb, A enfermidade do Islã; de Mohamad Charfi, Islã e liberdade; de Paolo Dall´Oglio, Amoureux de L´Islam, croyant en Jésus. Na ficção, alguns dos contos de Beirut 39, New writing from the Arab world, editado por Samuel Shimon.
Qual livro conquistou a melhor e mais fidedigna adaptação cinematográfica?
Le temps retrouvé, de Raoul Ruiz, sobre o livro de mesmo título (último de Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust).
Qual livro foi mais injustiçado pelo cinema?
O Grande Gatsby, de Scott Fitzgerald, livro várias vezes injustiçado no cinema.
Qual o romance mais cinematográfico que ainda não foi filmado?
Que eu saiba, dos romances de Graciliano Ramos, Caetés ainda não foi filmado. São todos muito cinematográficos.
Qual livro você gostaria que outro escritor produzisse _ um grande tema sobre o qual gostaria de ler, mas que não o empolga para escrever?
Se eu gostaria muito de ler e ainda não foi escrito, tomaria notas para tentar escrevê-lo em algum momento.
Bia e você vão oferecer um jantar. Quem são os cinco escritores convidados?
Convidaríamos alguns velhos amigos de nossa geração que por acaso são também escritores: Ana Miranda, Reinaldo Moraes, Laura Restrepo, Milton Hatoum e Lorrie Moore.
Agora, a dica de leitura para a presidente Dilma Roussef, neste momento de crise aguda da sociedade brasileira.
O Livro do Príncipe Shang (ou Shang Yang), um tratado político chinês do quarto século A.C. sobre a natureza do poder do Estado.